Orellana será expulso amanhã da Colômbia para Peru, anuncia primeira-ministra
Lima, 13 nov (EFE).- O empresário e advogado peruano Rodolfo Orellana, preso na Colômbia, será expulso amanhã, sexta-feira, para o Peru, para onde viajarão o ministro do Interior, Daniel Urresti, e uma equipe da Polícia Nacional (PNP), informou hoje a primeira -ministra peruana, Ana Jara.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, tinha anunciado horas antes que Orellana será entregue às autoridades peruanas “entre hoje e amanhã”.
A chefe do Gabinete publicou no Twitter que “feitos os trâmites com a Colômbia, o ministro Daniel Urresti e equipe da PNP viajarão para trazer o foragido Orellana, que será expulso na manhã”.
Jara também informou que a captura de Orellana foi feita com a presença de uma procuradora peruana e uma equipe especial da PNP.
O empresário e advogado peruano foi detido hoje na cidade colombiana de Cali. Ele estava foragido desde julho quando a procuradoria ordenou sua detenção por causa de seu envolvimento em uma investigação por lavagem de ativos e formação de quadrilha, junto com seu advogado Benedicto Jiménez e outras 20 pessoas.
Orellana tinha 35 denúncias penais desde 2001, mas seu caso foi publicado este ano quando a procuradoria encontrou vínculos com a rede de corrupção do ex-presidente da região Ancash, César Álvarez, já preso.
A procuradora contra lavagem de ativos, Julia Príncipe, explicou que Orellana amealhou uma fortuna de 150 milhões de sóis (US$ 51 milhões) com seus negócios no setor imobiliário, poda, mineração ilegal e narcotráfico, entre outras atividades.
O embaixador dos Estados Unidos no Peru, Brian A. Nichols, parabenizou hoje Peru e Colômbia pela prisão e confirmou que os EUA colaboram em tarefas de inteligência com os dois países.
“Esse é um apoio que estamos outorgando, mas este é uma conquista das polícias da Colômbia e do Peru”, precisou.
O presidente do Poder Judiciário peruano, Enrique Mendoza, afirmou que o processo judicial contra Orellana será “muito rigoroso”, mas respeitando todas as garantias legais. EFE
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