Os 20 pontos mais importantes da encíclica “Laudato se” do papa Francisco

  • Por Agencia EFE
  • 18/06/2015 11h24
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Estes são os 20 pontos mas importantes da encíclica “Laudato se” sobre meio ambiente do papa Francisco publicada nesta quinta-feira.

  1. O papa pede “mudanças profundas” nos estilos de vida, nos modelos de produção e consumo e nas estruturas de poder.
  2. Critica “a rejeição dos poderosos” e “a falta de interesse dos demais” pelo meio ambiente.
  3. Afirma que a Terra “parece se transformar cada vez mais em um imenso depósito de lixo”.
  4. O papa pede para “limitar ao máximo o uso de recursos não renováveis, moderar o consumo, maximizar a eficiência do aproveitamento, reutilizar e reciclar”.
  5. Se refere a “uma indiferença geral diante do trágico aumento de migrantes fugindo da miséria, piorada pela degradação ambiental”.
  6. Critica a privatização de água, um direito “humano básico, fundamental e universal que determina a sobrevivência das pessoas”.
  7. Assegura que “os mais graves efeitos de todas as agressões ambientais são sofridos pelo povo mais pobre” e fala de “uma verdadeira dívida ecológica” entre o Norte e o Sul”.
  8. Se refere ao “fracasso” das cúpulas mundiais sobre meio ambiente, nas quais “o interesse econômico prevalece sobre o bem comum”.
  9. Aponta para o “poder conectado com as finanças” como o responsável de não prevenir e resolver as causas que originam novos conflitos.
  10. O papa acredita que é necessário “recuperar os valores e os grandes fins arrasados por um desenfreamento megalômano”.
  11. “Quando não se reconhece (…) o valor de um pobre, de um embrião humano, de uma pessoa com incapacidade, dificilmente se escutarão os gritos da própria natureza”.
  12. Para o papa, “é uma prioridade o acesso ao trabalho por parte de todos”.
  13. Entende que “às vezes pode ser necessário colocar limites a quem têm maiores recursos e poder financeiro”.
  14. Pede que as comunidades aborígines se transformem “nos principais interlocutores” do diálogo sobre meio ambiente.
  15. Critica a “lentidão” da política e das empresas, que situa “longe de estarem à altura dos desafios mundiais”.
  16. O papa acredita que a “salvação dos bancos a todo custo (…) só poderá gerar novas crises”.
  17. Critica que a crise financeira de 2007-2008 não tenha criado uma nova regulação que “levasse a repensar os critérios obsoletos que continuam regendo o mundo”.
  18. Assegura que as empresas “se desesperam com o lucro econômico” e os políticos “por conservar ou acrescentar o poder” e não para preservar o meio ambiente e cuidar dos mais frágeis.
  19. Acredita que a solução requer “educação na responsabilidade ambiental, na escola, na família, os meios de comunicação, na catequese”.
  20. O papa encoraja os cristãos a “ser protetores da obra de Deus porque é parte essencial de uma existência virtuosa”.
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