Os 20 pontos mais importantes da encíclica “Laudato se” do papa Francisco
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Estes são os 20 pontos mas importantes da encíclica “Laudato se” sobre meio ambiente do papa Francisco publicada nesta quinta-feira.
- O papa pede “mudanças profundas” nos estilos de vida, nos modelos de produção e consumo e nas estruturas de poder.
- Critica “a rejeição dos poderosos” e “a falta de interesse dos demais” pelo meio ambiente.
- Afirma que a Terra “parece se transformar cada vez mais em um imenso depósito de lixo”.
- O papa pede para “limitar ao máximo o uso de recursos não renováveis, moderar o consumo, maximizar a eficiência do aproveitamento, reutilizar e reciclar”.
- Se refere a “uma indiferença geral diante do trágico aumento de migrantes fugindo da miséria, piorada pela degradação ambiental”.
- Critica a privatização de água, um direito “humano básico, fundamental e universal que determina a sobrevivência das pessoas”.
- Assegura que “os mais graves efeitos de todas as agressões ambientais são sofridos pelo povo mais pobre” e fala de “uma verdadeira dívida ecológica” entre o Norte e o Sul”.
- Se refere ao “fracasso” das cúpulas mundiais sobre meio ambiente, nas quais “o interesse econômico prevalece sobre o bem comum”.
- Aponta para o “poder conectado com as finanças” como o responsável de não prevenir e resolver as causas que originam novos conflitos.
- O papa acredita que é necessário “recuperar os valores e os grandes fins arrasados por um desenfreamento megalômano”.
- “Quando não se reconhece (…) o valor de um pobre, de um embrião humano, de uma pessoa com incapacidade, dificilmente se escutarão os gritos da própria natureza”.
- Para o papa, “é uma prioridade o acesso ao trabalho por parte de todos”.
- Entende que “às vezes pode ser necessário colocar limites a quem têm maiores recursos e poder financeiro”.
- Pede que as comunidades aborígines se transformem “nos principais interlocutores” do diálogo sobre meio ambiente.
- Critica a “lentidão” da política e das empresas, que situa “longe de estarem à altura dos desafios mundiais”.
- O papa acredita que a “salvação dos bancos a todo custo (…) só poderá gerar novas crises”.
- Critica que a crise financeira de 2007-2008 não tenha criado uma nova regulação que “levasse a repensar os critérios obsoletos que continuam regendo o mundo”.
- Assegura que as empresas “se desesperam com o lucro econômico” e os políticos “por conservar ou acrescentar o poder” e não para preservar o meio ambiente e cuidar dos mais frágeis.
- Acredita que a solução requer “educação na responsabilidade ambiental, na escola, na família, os meios de comunicação, na catequese”.
- O papa encoraja os cristãos a “ser protetores da obra de Deus porque é parte essencial de uma existência virtuosa”.
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