Pai de atirador de Fort Hood diz que filho não estava em “seu são julgamento”

  • Por Agencia EFE
  • 04/04/2014 20h04

San Juan, 4 abr (EFE).- O pai de Ivan López, o soldado porto-riquenho autor do tiroteio da quarta-feira na base militar de Fort Hood (Texas, EUA), declarou nesta sexta-feira que seu filho não podia encontrar-se em “seu são julgamento” quando causou a morte de três pessoas e feriu outras 16 antes de suicidar-se.

“Meu filho não podia estar em seu são julgamento, ele não era assim”, disse Ivan López pai em comunicado divulgado pela porta-voz da família, Glidden López Torres.

O pai do militar porto-riquenho descreveu seu filho como um homem tranquilo e familiar, que lutava pelo futuro de seus entes queridos, e lembrou que recebeu condecorações após sua passagem pelo exercito dos Estados Unidos.

López recordou que seu filho, que tinha 34 anos, recebia tratamento médico, o que somado à morte de sua mãe e à recente mudança pode ter influenciado em sua conduta.

Meios de comunicação locais destacaram hoje a dor que vivem os parentes do autor dos disparos e, em geral, a comoção que provocou no país a tragédia do Texas, na qual se viu envolvido outro porto-riquenho, o sargento Carlos Lazaney, que morreu no tiroteio.

O lugar onde mais pesou a tragédia é o pequeno município de Guayanilla, no litoral sul de Porto Rico, cidade onde López nasceu e na qual vivem alguns de seus parentes.

Um dos mais surpreendidos neste município é seu prefeito, Edgardo Arlequín, que foi professor na banda escolar onde tocou López e que lembrou o autor dos disparos como um jovem “calado e disciplinado”.

A imprensa porto-riquenha ressaltou que López, o mais velho de quatro irmãos, era uma pessoa introvertida e tranquila, membro de uma família com convicções religiosas.

López começou sua trajetória na Guarda Nacional em 1999, onde permaneceu até 2010. Foi enviado em 2006 à Península do Sinai para trabalhos de observação na fronteira entre Egito e Faixa de Gaza, após o que ingressou no quartel Fort Bliss (Texas, EUA).

Em 2011 foi destinado ao Iraque por um período de quatro meses, mas não chegou a entrar em combate, antes de chegar a Ford Hood em 2014. EFE

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