Países árabes decidem tomar medidas conjuntas contra jihadistas

  • Por Agencia EFE
  • 07/09/2014 19h44
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Cairo, 7 set (EFE).- Os ministros das Relações Exteriores dos países árabes concordaram neste domingo com a necessidade de que medidas conjuntas sejam tomadas para fazer frente à ameaça do Estado Islâmico e de outros grupos jihadistas que colocam em perigo a segurança na região.

Em entrevista coletiva, o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Araby, disse no final da reunião dos ministros que os países árabes “decidiram ativar os acordos relativos à defesa coletiva”.

Os responsáveis “decidiram considerar que qualquer ataque armado contra um país árabe é um ataque contra todos os países árabes”, garantiu Arabi.

O secretário-geral declarou que essa decisão tem o objetivo de “proteger a segurança árabe para repelir os sistemas radicais que ameaçam a pátria árabe, incluído o grupo Estado Islâmico (EI)”.

Além disso, apontou, os ministros concordaram em lutar contra o terrorismo “em todos os níveis”, inclusive na erradicação de suas fontes ideológicas.

Arabi acrescentou que a luta antiterrorista “não é só uma questão política e de segurança, mas é preciso tratá-la em todos os âmbitos”.

Sobre a possibilidade de decisões árabes em matéria de defesa coletiva, o representante da Liga Árabe disse que “os ministros das Relações Exteriores não tomaram decisões militares, mas deixaram as portas abertas” para as mesmas.

Em qualquer caso, os chefes da diplomacia árabe mostraram seu compromisso com as resoluções do Conselho de Segurança da ONU e com a cooperação internacional.

Também condenaram as ações do Estado Islâmico, que mantém sua ofensiva e tomou grandes partes do território iraquiano.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, propôs uma ampla aliança de países para combater o EI no Iraque, onde as forças americanas bombardearam posições rebeldes.

Com esse propósito, o secretário de Estado americano, John Kerry, se reuniu esta semana no País de Gales (Reino Unido) com os ministros das Relações Exteriores de Reino Unido, França, Alemanha, Canadá, Austrália, Turquia, Itália, Polônia e Dinamarca. EFE

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