Países da América Latina participam no Chile de fórum sobre Marca País
Santiago do Chile, 20 nov (EFE).- Representantes de dez países da América Latina participam do II Fórum Internacional de Marca País, que começou nesta quinta-feira em Santiago do Chile com o objetivo de analisar as ações e políticas públicas que realizaram para potencializar seu posicionamento no exterior.
O encontro, cuja primeira edição aconteceu no o ano passado no Uruguai, conta com a participação de representantes dos escritórios de Marca País de Brasil, Argentina, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Honduras, Peru, Uruguai e Chile.
Além disso, serão analisados casos bem-sucedidos como o da Turquia e sua estratégia de promoção internacional e o da Nova Zelândia, que situou a cultura originária e a identidade maori como fatores-chave de sua Marca País.
O ministro das Relações Exteriores do Chile, Heraldo Muñoz, disse durante a inauguração do fórum que a gestão de uma Marca País potente adquiriu uma relevância especial no cenário globalizado e competitivo atual.
Muñoz afirmou que, segundo vários estudos sobre a imagem dos países, a América Latina é vista no exterior como uma unidade cujos países têm muito poucas diferenças entre eles.
Esta imagem, explicou o chanceler, varia quando as pessoas conhecem algum país latino-americano, motivo pelo qual é importante ter uma Marca País potente.
“Na viagem que fizemos com a presidente Michelle Bachelet recentemente à Alemanha e China, percebemos que aqueles que nos conhecem têm uma imagem diferenciada e positiva de nós”, comentou Muñoz.
No caso concreto da China, o ministro assegurou que os empresários desse país que têm negócios relacionados com o Chile ou os turistas que visitam o país sul-americano o veem como “um país sério, confiável, que respeita as regras e que tem confiança internacional”.
Benjamín Liberoff, diretor nacional de Turismo do Uruguai e organizador do primeiro Fórum Internacional de Marca País, destacou que na América Latina já se dá por certo que deve existir a Marca País e o debate gira em torno de como se administra e potencializa esse posicionamento internacional.
Nesse sentido, considerou que “não há textos nem receitas” para construir uma Marca País, mas cada nação deve fazê-lo a sua própria maneira com apoio estatal e do setor privado. EFE
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