Países do Sudeste Asiático exigem libertação dos reféns do EI

Bangcoc, 28 jan (EFE).- Os países da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) exigiram nesta quarta-feira a libertação dos reféns jordaniano e japonês sequestrados pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Em comunicado conjunto após uma reunião na Malásia, os ministros das Relações Exteriores do bloco repudiaram a recente decapitação do cidadão japonês Haruna Yukawa e pediram a libertação do piloto jordaniano Moaz Kasasbeh e do jornalista japonês Kenjo Goto.

O ministro das Relações Exteriores cingapuriano, K. Shanmugam, afirmou que a Asean fortalecerá suas relações para lutar contra o terrorismo e o extremismo, ao mesmo tempo que proporcionará oportunidades econômicas e um sistema justo para todos os cidadãos na região, segundo o canal “Channel News Ásia”.

O governo japonês depositou todas as esperanças na capacidade de negociação da Jordânia, a qual o Estado Islâmico pede a entrega da iraquiana Sayida al Rishawi, condenada à morte por terrorismo, em troca da vida de Goto e Kasasbeh, em prazo que expira nesta quarta-feira.

Trata-se do segundo ultimato dado ao Japão pelos jihadistas, que na semana passada deram um prazo de 72 horas para que o país pagasse US$ 200 milhões para salvar a vida de Goto e Yukawa.

O EI anunciou no sábado a execução de Yukawa, de 42 anos, mas manteve o jornalista japonês com vida de modo a continuar as negociações. EFE