Palestina exibe relatório para Liga Árabe sobre terrorismo colono israelense
Jerusalém, 5 ago (EFE).- A Palestina apresentou nesta quarta-feira aos ministros das Relações Exteriores árabes no Cairo um relatório especial intitulado “Terrorismo colono israelense”, que repassa os ataques cometidos por judeus nos territórios ocupados da Cisjordânia e Jerusalém Oriental.
O documento cobre o período entre 1º de janeiro e 31 de julho deste ano e inclui o mais recente assassinato de Ali Dawabshe, o bebê de 18 meses morto na sexta-feira passada após sua casa ser incendiada supostamente por colonos judeus, em um ataque que deixou seu irmão de quatro anos e seus progenitores gravemente feridos.
De acordo com um comunicado facilitado pelo Departamento de Negociações da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), colonos israelenses cometeram mais de 11 mil ataques desde 2004.
“Os colonos atacam nossa cidade, nossas casas, igrejas, mesquitas, árvores e inclusive envenenam nossa água. Nem um só colono atualmente está na prisão por esses atrozes delitos”, sustenta o documento.
A OLP responsabiliza, além disso, ss “autoridades israelenses de terem estabelecido e continuar consolidando os assentamentos ilegais e a presença de colonos na Cisjordânia ocupada”.
E aponta contra o Executivo israelense por “incitar estes crimes dos colonos mediante uma retórica de ódio e instigação contra os palestinos”.
Por fim, o relatório pede à comunidade internacional “que assuma responsabilidades de proteger e responsabilizar as autoridades israelenses por seus atos criminosos”.
“Para que a paz prevaleça, a cultura da impunidade israelense deve acabar”, diz. EFE
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