Pâmela, é melhor dar o maior valor possível de entrada e não ter dívida

  • Por Jovem Pan
  • 29/05/2014 19h37

Denise Campos de Toledo, comentarista de Economia da Jovem Pan, após dar a notícia da manutenção da taxa básica de juros em 11%, responte à pergunta da ouvinte Pâmela Guimarães Vasques sobre financiamento imobiliário. Confira:

Pâmela: Vendi meu apartamento por R$ 240.000,00 e estamos comprando um de R$ 275.000,00. Porém devo quitar meu antigo imóvel, algo em torno de R$ 50.000,00 e me sobrará R$ 190.000,00. Me informaram que devo dar no mínimo 30% do valor do imóvel de entrada para financiar o saldo. Denise, você acha que devo dar o maior valor possível na entrada ou dar somente os 30% e guardar (aplicar) o restante?

Denise Campos de Toledo: É melhor não ter dívida. Dê uma entrada a maior possível, se der use o fundo de garantia. Apesar de que a ouvinte já tem outro imóvel, assim não deve conseguir usar o fundo de garantia.

Mas reduza o máximo possível a dívida. Mesmo que os juros do crédito imobiliário estejam entre os mais baixos do mercado, não vale a pena você ficar com uma dívida de longo prazo, esse comprometimento. Depois se você quiser vender o imóvel, tem que quitar toda essa dívida.

É melhor reduzir o máximo possível, acabar com essa dívida logo para você ter inclusive maior mobilidade para movimentar o patrimônio. Mas é o caminho certo: ela está investindo no futuro. Já é o segundo imóvel, ela trocou para um melhor, eu acho que é melhor ficar sem dívida.

A rentabilidade das aplicações financeiras, até por conta do aumento da taxa básica, melhorou, mas não vale a pena.

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