Papa se reunirá em 8 de junho com Abbas e Peres no Vaticano

  • Por Agencia EFE
  • 29/05/2014 14h54

Papa Francisco visita a cidade de Belém em visita a Israel e surpreende tocando o muro que separa o país da Cisjordânia EPA/ANSA / OSSERVATORE ROMANO Papa Francisco ora sob muro que separa o Israel da Cisjordânia

Roma, 29 mai (EFE).- O papa Francisco receberá no dia 8 de junho no Vaticano o presidente de Israel, Shimon Peres, e o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, informou nesta quinta-feira a Santa Sé em um comunicado.

“O encontro de oração pela paz para o qual o papa Francisco convidou o presidente de Israel, Shimon Peres, e o da Palestina Mahmoud Abbas, vai acontecer dia 8 de junho, domingo, no Vaticano. Esta data foi aceita por ambas as partes”, acrescentou o comunicado.

O pontífice convidou os líderes a se reunir no Vaticano para rezar pela paz no Oriente Médio, durante sua peregrinação à Terra Santa, uma viagem no qual visitou Jordânia, Belém e Jerusalém de 24 a 26 de maio.

Francisco escolheu seu segundo dia de estadia na Terra Santa para propor o encontro.

Diante de milhares de fiéis, o pontífice ofereceu “sua casa” na Cidade do Vaticano para ambos os presidentes orar juntos pela paz.

Segundo confirmou então o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, aos meios de imprensa, se trata de um convite formal para falar de paz “em um sentido religioso”.

“Um encontro de oração”, insistiu o papa ao chegar a Roma e segundo se referiu então à imprensa italiana, que em nenhum caso “servirá para fazer uma mediação”.

Durante a audiência oferecida na quarta-feira na Praça de São Pedro do Vaticano, Francisco lembrou que um dos objetivos de sua viagem foi “encorajar para que se percorra o caminho rumo à paz, que é ao mesmo tempo um dom de Deus e um compromisso dos homens”.

Em sua estadia no Oriente Médio, prosseguiu, Francisco exortou as autoridades de Israel e Palestina a “encontrar uma solução para o conflito” e conseguir a paz.

Uma paz que, disse, “se faz artesanalmente” e “com o coração aberto”.

Essa viagem, nas palavras do pontífice, foi feita “como peregrino no nome de Deus, (…) levando no coração este povo que conviveu durante tempo demais com a guerra e que precisa viver dias de paz”. EFE

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