Para economista Miguel Daud, Petrobrás pode reverter a situação em que se encontra; entenda

  • Por Jovem Pan
  • 12/04/2015 14h17
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Mais uma semana se inicia e, junto com ela, a preocupação sobre a economia do nosso país. Segundo a previsão, no próximo dia 20 será divulgado o balanço da Petrobrás, cuja as ações subiram muito ultimamente. Além disso, outro fator preocupante é o dólar, que está bastante istável: depois de chegar em R$3,20 fechou na última sexta-feira (10) em R$ 3,70.

De acordo com o analista financeiro Miguel Udique, em conversa com os ouvintes da Jovem Pan, o dólar está buscando seu ponto de equilíbrio e, nessa semana, deve girar em torno de – no máximo – R$3,20. 

“Os fundamentos da nossa economia ficaram ruins decorrente de falta de credibilidade e devido à posição da presidente Dilma em relação ao Congresso, mas agora parece que esses fatores se acalmaram e eu acredito que o dólar deve ficar por aí e não deve assumir uma trajetória de queda abaixo de R$3,00 e nem muito acima de  R$ 3,15 ou R$3,20”, disse.

Sobre a Petrobrás, investidores estão empolgados com a possível divulgação do balanço. Para o analista financeiro, caso a publicação saia de acordo com o que o mercado imagina, que é tirar do balanço aquilo que não deveria ter sido colocado devido aos “sobrepreços” oriundos da corrupção, isso pode trazer uma melhoria para a empresa, que atualmente está valendo apenas R$170 bilhões na bolsa. 

Para Udique, o governo brasileiro deveria parar com essa história de querer manter a Petrobrás como seu território. A presidente Dilma reconhece que tem problema na Petrobrás, mas segundo o economista, esses problemas foram causados pelo próprio governo. “Por que que nenhum executivo quer ser conselheiro da Petrobrás? Porque o governo insiste em manter a Petrobrás sob seu domínio como se fosse uma empresa do Partido do Trabalhador e não dos brasileiros”, disse ele, concluindo que, em sua opinião, a empresa vai conseguir sair dessa situação e vai melhorar independente das ações que os Estados Unidos e a Europa estão fazendo. 

Para mais informações, ouça o áudio completo na reportagem. 

 

 

 

 

 

 

 

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