Para especialista, terrorismo em aeroportos agride o mundo inteiro

  • Por Jovem Pan
  • 29/06/2016 13h14
SDT13 ESTAMBUL (TURQUÍA) 29/06/2016.- La policía acordona una zona del aeropuerto internacional de Atatürk tras un atentado en Estambul (Turquía) hoy, 29 de junio de 2016. El aeropuerto de Atatürk en Estambul, blanco de un triple atentado suicida anoche que ha causado al menos 36 muertos y más de cien heridos, ha vuelto a abrir tras un cierre de unas cinco horas, aunque de momento son pocos los vuelos previstos, informa el diario Hürriyet en su versión digital. EFE/Sedat Suna EFE Atentado na Turquia

 Após o atentado em um aeroporto de Istambul, o alerta contra ataques está ligado, sobretudo no Brasil que sediará as Olimpíadas em agosto. Em entrevista à Jovem Pan, o professor Marcos Reys, especialista em segurança aeroportuária na aviação civil, afirma que o País está preparado: “O Brasil deu um salto de qualidade quando privatizou os aeroportos e existe um investimento muito grande em segurança. Tem um risco, mas as autoridades trabalham com risco, Não sei qual a porcentagem, mas (o Brasil) vai receber gente do mundo todo para uma confraternização, onde pessoas estão competindo, mas estão felizes. É um prato cheio para esse tipo de ação”.

Reys explica que a manifestação de atos terroristas mudou com o passar do tempo, e que hoje as consequências são muito piores: “Se levar em consideração a mudança da tática terrorista, o terrorismo da década de 70, eles sequestravam um avião, levavam para um pista ou local e trocavam por alguma coisa, um preso político, dinheiro. Já esse atual é um terrorismo de terror mesmo, de explodir, de não preservar a vida humana. Não que o outro não tinha, mas era uma forma de chamar atenção. Esse é uma forma de agredir o mundo inteiro com o ato”.

O professor falou que é necessário estar à frente da tecnologia que os terroristas utilizam, mas que é difícil prever um ataque quando os grupos estão infiltrados no mundo todo.

Para o especialista, aeroportos são escolhidos como alvo justamente pelo impacto internacional que a ação vai gerar: “Quando você faz um atentado em um aeroporto internacional, você não sabe qual a cidadania de todas as pessoas que estão ali, você está agredindo o mundo inteiro. (…) A administração aeroportuária e os governos tem que tomar muito cuidado e investir muito na segurança e na proteção da aviação civil”.

Informações: Fernando Martins

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