Para especialistas, voos de empresas estrangeiras durante a Copa é inviável

  • Por Jovem Pan
  • 08/01/2014 09h36
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Especialistas dizem que é inviável a ideia do governo de permitir que empresas aéreas estrangeiras operem voos domésticos no Brasil durante a Copa. A ideia surgiu a partir do temor de uma disparada no valor das passagens, onde o governo busca formas de coibir as empresas brasileiras de praticar preços abusivos no período.

Uma passagem na ponte aérea São Paulo-Rio, ida e volta no mundial, sai por cerca de R$ 2.500 pela Tam ou Gol. O abuso por parte das empresas aéreas nacionais, que se aproveitam da situação devido à alta demanda, está irritando a cúpula governamental.

Para o professor de Transporte Aéreo da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Respício Espírito Santo, o curto espaço de tempo inviabiliza qualquer operação e ressalta que a permissão seria inusitada.

O diretor da Associação Internacional de Transportes Aéreos no Brasil, Carlos Ebner, diz que a logística para estrangeiras operarem no curto prazo é muito complicada. Ele lembra que o período coincide com a alta temporada de férias da maioria dos países do hemisfério norte e isso implica na falta de aeronaves.

No próximo dia 15, o governo vai divulgar a nova malha para o período da Copa do Mundo, com voos extras principalmente para as cidades-sede. Cuiabá, Campinas e Guarulhos terão maior número de assentos ofertados, seguidos por Natal, Fortaleza, Salvador, Recife e Galeão. 

Voos regulares com baixa demanda serão suspensos, mas as companhias terão que garantir os direitos daqueles que já compraram passagens. Nesta nova planilha, as companhias aéreas estrangeiras poderão operar voos fretados, popularmente chamados de charters.

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