Para Levy, economia brasileira é carro subindo a ladeira que engatou a marcha certa
Joaquim Levy diz que prioridade é fazer ajuste fiscal para o Brasil voltar a ter um crescimento sólido.
Em Davos, na Suíça, para o Fórum Econômico Mundial, o ministro da Fazenda explicou que não trabalha pensando no curto prazo.
Levy ainda brincou e disse que a economia brasileira é como um carro subindo lentamente a ladeira, mas agora ele colocou a marcha certa.
O ministro destacou que não está no governo para fazer remendos e admite inclusive que o país passe por um período de turbulência.
“A gente pode ter um trimestre de recessão, e isso não quer dizer nada em relação ao crescimento. A economia toma um tempo para reagir. A gente teve recessão, deu uma melhorada, e é muito provável que a gente vá continuar subindo. Para o investidor internacional, é muito importante para ele saber que a gente não está trabalhando para o curtíssimo prazo, mas para ter um crescimento sólido”, afirmou Levy
Enquanto isso, no Brasil, o Copom elevou em meio ponto percentual a taxa básica de juros.
Com isso, a Selic saltou de 11,75% para 12,25% ao ano, com o Banco Central inspirado pelas perspectivas de inflação mais alta.
Os diretores da autoridade monetária, por unanimidade, concordaram que o cenário à frente está complicado e o aperto é necessário.
Falando a Denise Campos de Toledo, o vice-presidente da Anefac, Miguel Ribeiro de Oliveira, explica que o Copom deixou o trabalhador mais pobre.
(Ouça detalhes no áudio acima)
E a Bovespa fechou em alta de Dois vírgula 81 por cento, puxada pelas ações da Petrobras que subiram mais de 6% no pregão desta quarta-feira.
O analista Leandro Ruschell explica que as melhores notícias para o Brasil vieram do Exterior.
E na corrida aos juros generosos do Governo Dilma, o investidor estrangeiro derrubou a cotação do dólar.
A moeda americana voltou a cair, negociada a R$2,60, valor mais baixo desde dezembro.
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