Para ministro do Planejamento, meta de R$ 170 bi é realista e não embute folgas

  • Por Estadão Conteúdo
  • 06/07/2016 12h42
Brasília - O ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto (Marcelo Camargo/Agência Brasil) Marcelo Camargo/Agência Brasil ministro interino do Planejamento

O ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, negou, nesta quarta-feira (6), que a meta de déficit de R$ 170,5 bilhões para este ano esteja superestimada. Respondendo a questionamentos do senadores em audiência conjunta das comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, ele disse que a fraca arrecadação de tributos neste ano, inclusive, preocupa o governo.

“A meta é realista e não embute folgas. Hoje há, por exemplo, muitas dúvidas sobre a efetividade da estimativa de receitas de R$ 20 bilhões com a repatriação de recursos do exterior. Só saberemos efetivamente em novembro (sobre) esse valor. A equipe econômica já se preocupa um pouco com a meta porque a arrecadação preocupa bastante”, completou.

Confrontado sobre a possibilidade da meta fiscal para 2017 contemplar um novo déficit superior a R$ 150 bilhões, Oliveira se limitou a comentar que há uma tendência de pequena redução real da receita em relação ao PIB no ano que vem. A expectativa é de que o governo do presidente em exercício Michel Temer anuncie a meta fiscal para o próximo ano até a próxima quinta-feira (7).

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