Para OMS é “grave” propagação de vírus chicungunha na América Latina
Havana, 15 jul (EFE).- Para a diretora geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, a propagação do vírus chicungunha está criando uma situação “grave” na América Latina, onde vários países do Caribe, mas também do centro e da América do Sul reportaram casos desta doença.
Em entrevista coletiva em Havana, Chan recomendou aos países afetados que enfrentem a prevenção desta doença, muito parecida com a dengue, a partir de um “enfoque social muito amplo”.
A diretora da OMS opinou que os governos devem ser “ativos” no controle do vetor que transmite a doença e na adoção de medidas para proteger a sociedade. Mas também apelou para a responsabilidade individual e das famílias para evitar criadouros do mosquito propagador da doença nas casas e nas vizinhanças.
Como a dengue, o vírus chicungunha é transmitido aedes aegypti e aedes albopictus e provoca febre, dores fortes nas articulações e erupções na pele, entre outros sintomas.
A doença foi detectada inicialmente há seis meses na região caribenha, e o primeiro caso foi registrado na República Dominicana em fevereiro.
Segundo dados da Organização Pan-americana da Saúde (OPS), desde 3 de julho foram registradas 21 mortes pelo vírus, 4.756 casos confirmados e 302.081 casos suspeitos, 193.395 deles na República Dominicana.
Em Cuba foram diagnosticados até o momento 11 casos, todos importados, segundo as autoridades sanitárias da ilha.
O vírus também chegou a países centro-americanos como El Salvador e do sul da região como Brasil, Venezuela e Paraguai.EFE
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