Para Paulo Skaf, regularizar terceirização não gerará moda desta contratação

  • Por Jovem Pan
  • 06/04/2015 15h25
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SÃO PAULO,SP,26.03.2015:CAMPANHA "MAIS-MULHERES-NA-POLITICA" - Paulo Skaf durante primeiro ato da campanha ?Mais Mulheres na Política? nesta quinta-feira (26), no auditório da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na Avenida Paulista, região Central de São Paulo (SP). A meta é garantir na reforma política que a partir das próximas eleições 30% das vagas dos legislativos se destinem a mulheres, não importando o regime político que venha a ser aprovado do debate que acontece atualmente. (Foto: Leonardo Benassatto/Futura Press/Folhapress) Leonardo Benassatto/Futura Press/Folhapress Paulo Skaf defende terceirização

Segundo pesquisa realizada pelo Instituto GPP, o projeto de lei de terceirização, de autoria do Partido Solidariedade e que deve passar pela Câmara dos Deputados nesta terça-feira, conta com aprovação de 83% dos trabalhadores. De acordo com a mesma pesquisa, entre os entrevistados que disseram ser terceirizados, a aprovação da lei passa dos 90%.

Para a FIESP, as empresas prestadoras de serviços geram, aproximadamente 15 milhões de empregos formais. Entretanto, além de, caso aprovado, o projeto de lei garantir a possibilidade de terceirização em relação a qualquer das atividades das empresas privadas, públicas ou de economia mista, os sindicatos vêm demonstrando oposição ao texto, visto que não garante a filiação dos terceirizados no sindicato da atividade preponderante da empresa.

O presidente da FIESP, Paulo Skaf, que defende a aprovação da medida, nega que a regulamentação irá gerar uma moda da terceirização no país. “Não vai, porque a terceirização nem sempre é mais barato. Na maior parte das vezes fica um preço equilibrado e algumas vezes sai mais caro”. Ainda de acordo com o presidente, o interesse das empresas pela terceirização não acontece pelo preço, mas pela especialização.

O presidente da FIESP também defende que regulamentação da terceirização dará segurança jurídica para muitas empresas que acabam entrando na ilegalidade para fazer negócios de terceirização.

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