Para Paulo Skaf, regularizar terceirização não gerará moda desta contratação

Segundo pesquisa realizada pelo Instituto GPP, o projeto de lei de terceirização, de autoria do Partido Solidariedade e que deve passar pela Câmara dos Deputados nesta terça-feira, conta com aprovação de 83% dos trabalhadores. De acordo com a mesma pesquisa, entre os entrevistados que disseram ser terceirizados, a aprovação da lei passa dos 90%.
Para a FIESP, as empresas prestadoras de serviços geram, aproximadamente 15 milhões de empregos formais. Entretanto, além de, caso aprovado, o projeto de lei garantir a possibilidade de terceirização em relação a qualquer das atividades das empresas privadas, públicas ou de economia mista, os sindicatos vêm demonstrando oposição ao texto, visto que não garante a filiação dos terceirizados no sindicato da atividade preponderante da empresa.
O presidente da FIESP, Paulo Skaf, que defende a aprovação da medida, nega que a regulamentação irá gerar uma moda da terceirização no país. “Não vai, porque a terceirização nem sempre é mais barato. Na maior parte das vezes fica um preço equilibrado e algumas vezes sai mais caro”. Ainda de acordo com o presidente, o interesse das empresas pela terceirização não acontece pelo preço, mas pela especialização.
O presidente da FIESP também defende que regulamentação da terceirização dará segurança jurídica para muitas empresas que acabam entrando na ilegalidade para fazer negócios de terceirização.
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