Para Vargas Llosa, Venezuela não será uma segunda Cuba graças à dissidência
Madri, 8 jul (EFE).- O escritor peruano Mario Vargas Llosa acredita que a luta dos opositores na Venezuela é a principal razão para que este país não se transforme em uma “segunda Cuba”, conforme disse nesta terça-feira no Fórum Atlântico, organizado por sua Fundação Internacional para a Liberdade.
No ato também esteve presente a blogueira cubana Yoani Sánchez, dissidente do regime castrista, e era esperada a participação de María Corina Machado, deputada nacional da Venezuela, que não ir por conta de uma ordem judicial que a impede sair de seu país.
Devido à ausência dela, reconhecida opositora do governo de Nicolás Maduro, o Nobel de Literatura em 2010 se referiu ao excelente trabalho que realiza a dissidência (na Venezuela).
“Se o chavismo não entrou em uma ditadura é graças à maneira como os dissidentes resistiram”, declarou.
O escritor também se referiu à última visita que fez à Venezuela, há dois meses, quando se deu conta que a mobilização estudantil na realidade é uma mobilização civil que cada vez se consolida mais.
Sobre Yoani Sánchez, ele mostrou admiração para os opositores do regime dos Castros.
“Os dissidentes cubanos têm muita coragem, enfrentaram 54 anos de ditadura e de indiferença internacional”, em um contexto no qual às vezes se pensa “que a revolução cubana é irreversível”, concluiu. EFE
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