Paraguai anuncia novo ministro da Fazenda após renúncia de Germán Rojas
Assunção, 2 jan (EFE).- O presidente paraguaio, Horacio Cartes, confirmou e aceitou nesta sexta-feira a renúncia do ministro da Fazenda, Germán Rojas, e anunciou que seu substituto será Santiago Peña, até agora membro da diretoria do Banco Central do Paraguai (BCP).
Cartes afirmou para a agência estatal “IP” que aguardou até hoje, dia em que Rojas terminou suas férias, para anunciar a renúncia. Poucas horas antes, a imprensa paraguaia já dava o fato como consumado, mesmo sem confirmação oficial.
O presidente não explicou os motivos da saída de Rojas, que segundo a imprensa local teria alegado razões pessoais.
Cartes reconheceu o trabalho de Rojas, considerado fundamental dentro do governo formado logo após sua chegada ao poder, em agosto de 2013.
“Estamos muito agradecidos ao trabalho de Germán ao longo deste primeiro ciclo, o perfil e a experiência de Germán foram fundamentais para se conseguir ordenar a casa e consolidar a transparência na gestão do Ministério da Fazenda”, disse.
Sobre o novo ministro, Cartes afirmou que Peña tem o perfil procurado pelo governo: “um economista que acelere o desenvolvimento econômico”.
“Este é um ano de concretizações, com objetivos claros, estratégias bem focadas, planos e orçamentos elaborados por esta administração. Por esse motivo, no Ministério da Fazenda, continuamos com o perfil de um economista que acelere o desenvolvimento econômico”, explicou.
O presidente qualificou Peña como um “jovem brilhante” e lembrou seu mestrado em administração publica realizado na Universidade de Columbia, em Nova York, e sua especialização em pequenas e médias empresas.
“Estou convencido de que é a pessoa correta para este momento de nossa administração”, garantiu.
Por sua parte, Peña declarou para a agência “IP” que seus objetivos serão manter a estabilidade fiscal, o controle da inflação, o pequeno endividamento e impulsionar as exportações.
Com Rojas à frente, o governo paraguaio teve um crescimento do produto interno bruto (PIB) de 4% em 2014, acima do crescimento médio da América Latina e do Caribe (2,5%).
Trata-se do terceiro maior crescimento na região, perdendo apenas para Peru (5,5%) e Bolívia (5,1%). EFE
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