Paralisação da hidrovia Tietê-Paraná provoca prejuízo superior a R$ 200 milhões
A paralisação da hidrovia Tietê-Paraná em razão da estiagem provocou prejuízo superior a R$ 200 milhões e encareceu o escoamento da safra de grãos. A falta de chuvas prejudica a exportação dos insumos agrícolas, que precisaram seguir por meio das rodovias para o Porto de Santos.
A estimativa é que a mudança de modal aumente o custo do frete em até 40%, o que faz com que a produção perca competitividade. O diretor do Departamento Hidroviário da Secretaria Estadual de Transportes, Casemiro Carvalho, apontou o resultado da falta de chuvas no interior paulista.
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Segundo Carvalho, a previsão da Secretaria é que somente 40 dias após o início do período de chuvas, a hidrovia Tietê/Paraná volte a operar. O professor da Esalq, Thiago Tera, disse a Anderson Costa como a estagnação do transporte hidroviário prejudica o escoamento da safra agrícola ao exterior.
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A normalização da Hidrovia Tietê/Paraná deve ocorrer somente no mês de dezembro, segundo o Departamento Hidroviário do Estado. Cerca de mil trabalhadores, ligados a empresas que operam na hidrovia, foram demitidos neste ano.
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