Parentes de vítimas não aceitam que destroços sejam de avião desaparecido

  • Por EFE
  • 12/08/2015 08h17

Membros da guarda marinha francesa inspecionam resto de avião encontrado em ilha no Oceano Índico na última quarta (29)

EFE Membros da guarda marinha francesa inspecionam resto de avião encontrado em ilha =- Malaysia?

Uma organização de familiares de vítimas do voo MH370 rejeitou nesta quarta-feira (12) a hipótese de que os destroços achados em uma ilha do oceano Índico pertençam ao avião desaparecido, como declarou o governo malaio, até que a análise seja conclusiva.

O Voice 370, um grupo internacional de apoio entre as famílias afetadas, expressou seu desacordo com o manejo das informações por parte do Executivo da Malásia em comunicado publicado em seu perfil no Facebook.

Um Boeing 777-200 da Malaysia Airlines, com número de voo MH370, decolou de Kuala Lumpur com destino a Pequim em 8 de março de 2014 com 239 pessoas a bordo, mas desapareceu 40 minutos depois que os sistemas de comunicação foram desligados.

A investigação internacional organizada para localizá-lo acredita que o avião mudou de rumo e acabou caindo sem combustível em uma remota área marinha do sul do Índico.

Não se tinha encontrado nenhuma prova física que apoiasse essa hipótese até o final do último mês de julho, quando se descobriu um aerofólio na ilha Reunião, situada ao leste de Madagascar e em uma parte do Índico que ainda não havia sido rastreada.

O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, anunciou no dia 5 de agosto que o aerofólio pertence ao MH370 desaparecido.

“No entanto, uma semana depois, outros analistas ainda não confirmaram a declaração da Malásia (…) A maioria das famílias rejeita o veredicto malaio e se encontra à espera de análises mais definitivas e conclusivas”, ressalta o Voice 370 em seu comunicado.

O grupo de parentes também acusa as autoridades malaias de falta de “experiência e capacidade” e mostra dúvida sobre as “intenções” do governo de Kuala Lumpur.

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