Paris diz operação na R.Centro-Africana deteve a violência em massa
Paris, 1 jan (EFE).- O ministro de Defesa francês, Jean-Yves Le Drian, assegurou que a intervenção militar de seu país na República Centro-Africana permitiu pôr fim ao caráter da violência em massa que havia antes, e assinalou que os massacres dos quais se fala agora eram vários mais anteriormente.
Le Drian, em entrevista à emissora de rádio “France Info”, insistiu sobre a ideia que antes da operação francesa iniciada em 5 de dezembro com apoio da ONU não se dava conta de massacres porque não havia meios de comunicação presentes para constatá-los.
O ministro reiterou que o papel da missão francesa é “dar um mínimo de segurança à população para assim permitir um processo político”.
Ele não respondeu diretamente à pergunta de se será preciso reforçar o contingente francês, ao responder que há 1.500 militares, junto com 4.000 da força africana, cujo número aumentou e deve continuar crescendo até 6.000.
Le Adrian afirmou que foi cumprida uma missão em nome da comunidade internacional, para a qual as forças africanas contribuem e com as quais os franceses atuam em colaboração, respondendo à questão da desconfiança gerada entre uma parte da população em particular em relação aos soldados chadianos, acusados de favorecer uma das partes em conflito.
Segundo sua opinião, a intervenção “permitirá o desarmamento dos grupos provocadores e recuperar um pouco de serenidade”, e quis se referir ao apelo à calma dos responsáveis religiosos do catolicismo, do Islã e dos protestantes na República Centro-Africana. EFE
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