Parlamento ucraniano debate autogoverno para regiões rebeldes e acordo com UE

  • Por Agencia EFE
  • 17/09/2014 01h59
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Kiev, 16 set (EFE).- A Rada Suprema (parlamento) da Ucrânia começou a debater nesta terça-feira a aplicação de um regime de autogoverno para as regiões rebeldes de Donetsk e Lugansk, assim como o Acordo de Associação com a União Europeia (UE) cuja implementação foi adiada até 2016.

Segundo a proposta anunciada ontem pelo presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, Kiev oferece aos rebeldes pró-Rússia três anos de autogoverno, assim como a concessão de anistia para alguns separatistas.

A minuta, remitida ontem ao Legislativo, propõe a realização de eleições locais no próximo dia 7 de dezembro e a anistia aos separatistas que deponham as armas e libertem os reféns que têm em seu poder no prazo de um mês desde que a lei entre em vigor.

No entanto, a anistia não se aplicará às pessoas supostamente envolvidas na derrubada do avião malaio que caiu em 17 de julho na região de Donetsk com quase 300 pessoas a bordo.

Além disso, Kiev propõe oferecer o livre uso do russo ao sudeste em uma tentativa de transformar o atual cessar-fogo em uma paz duradoura.

A Rada também deve votar hoje o Acordo de Associação com a União Europeia cuja implementação foi adiada na sexta-feira até o ano 2016.

Após meses de ameaças russas de revogar as medidas preferenciais nas relações comerciais russo-ucranianas no marco da pós-soviética Comunidade dos Estados Independentes (CEI), a UE, a Ucrânia e a Rússia decidiram na sexta-feira em Bruxelas pelo adiamento da aplicação do Acordo de Associação. EFE

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