Peça oficial do Governo do Equador é suspensa após protesto da Ecuavisa
Quito, 2 ago (EFE).- O Conselho de Regulação e Desenvolvimento da Informação e Comunicação do Equador solicitou neste sábado a suspensão da emissão de uma peça audiovisual oficial, depois que o canal de televisão “Ecuavisa” anunciou sua decisão de não transmiti-la por considerar que procura desacreditar a imprensa e os jornalistas.
O Conselho enviou uma carta ao secretário Nacional de Comunicação do Equador, Fernando Alvarado, na qual assinala que analisou a peça e lhe solicita que disponha “a suspensão imediata” de sua transmissão.
“Estamos convencidos do espírito e compromisso do Estado equatoriano e da Secretaria Nacional de Comunicação, Secom, com a proteção e defesa dos direitos constitucionais de todas as pessoas, sem discriminação”, indica a carta assinada pelo presidente do Conselho, Patrício Barriga, e publicada no portal de sua instituição.
O apresentador do noticiário desse meio, Alfonso Espinosa de Los Monteros, informou nesse espaço que a “Ecuavisa” enviou uma carta na qual explica a decisão.
Além disso, disse que sua empresa “considera que estas redes transgridem o direito à honra das pessoas e outros direitos consagrados na Constituição e na Lei de Comunicação”.
Após o anúncio, Alvarado escreveu na sua conta no Twitter que para a “Ecuavisa” “o direito de opinar é exclusivo de seus jornalistas. Se um cidadão se expressa sobre eles, o qualificam de desonra e vexame”.
Acrescentou que para esse canal a opinião de uma “só pessoa sobre seus jornalistas não serve, mas quando seus apresentadores opinam é liberdade de expressão”. EFE
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