Pelo menos 15 mortos e 54 feridos em diferentes ataques no Iraque

  • Por Agencia EFE
  • 06/03/2014 14h04
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Bagdá, 6 mar (EFE).- Pelo menos 15 pessoas morreram, entre elas seis membros das forças de segurança, e outras 54 ficaram feridas em vários ataques realizados nesta quinta-feira em várias localidades do Iraque, informaram à Agência Efe fontes médicas e de segurança.

Em uma das ofensivas mais sangrentas, pelo menos, quatro pessoas morreram e outras 20 ficaram feridas na explosão consecutiva de três carros-bomba na cidade Al Houla, capital da província de Babel, no sul de Bagdá.

Outros quatro civis morreram e 15 ficaram feridos na explosão de outro carro-bomba no mercado popular da região de Al Tarmia, 30 quilômetros ao norte de Bagdá.

Na mesma região, dois soldados iraquianos morreram e outros dois sofreram ferimentos pela explosão de uma bomba na passagem de sua patrulha.

Outros dois militares morreram também em um ataque armado realizado por desconhecidos na região de Al Karma, ao leste da cidade de Falluja, 50 quilômetros ao oeste de Bagdá, na província de Al-Anbar.

Além disso, um oficial de polícia morreu por um disparo de um franco-atirador desconhecido na região de Al Jaldia, 20 quilômetros ao leste de Ramadi, capital provincial de Al-Anbar.

Em outro ataque, um policial ficou ferido gravemente pelo impacto de bombas lançadas contra uma delegacia nessa mesma área.

Em um ataque similar, um civil morreu e outros 12 sofreram ferimentos por bombardeios contra os bairros de Al Yaguifi, Nizal e Al Sinaa, em Falluja, informou à Agência Efe uma fonte médica. A mesma fonte informou que os projéteis foram lançados desde uma base do exército iraquiano próxima à cidade.

Além disso, um grupo de homens armados atacou um posto de controle dos Conselhos de Salvação (milícia sunita pró-governo) no norte da cidade de Baiji, 30 quilômetros ao norte de Tikrit, capital da província de Salah-ad-Din, ao norte de Bagdá. O ataque causou a morte de um membro da milícia e feriu outros quatro.

O Iraque enfrenta um aumento da violência confessional e dos atentados terroristas, que causaram no ano passado a morte de mais de 8.860 pessoas, dessas 7.818 civis, segundo uma apuração das Nações Unidas. EFE

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