Pelo menos 2 morrem em explosão em posto militar no leste do Líbano

  • Por Agencia EFE
  • 20/06/2014 09h52
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Beirute, 20 jun (EFE).- Pelo menos duas pessoas foram mortas nesta sexta-feira por uma forte explosão perto de um posto do exército e outro da polícia no leste do Líbano, informaram fontes oficiais.

Segundo a “Agência Nacional de Notícias” (“ANN”), um suicida detonou a carga de explosivos que levava na zona de Dar al Baydar, e causou a morte de dois cidadãos palestinos.

No entanto, um porta-voz policial afirmou à Agência Efe que por enquanto só foi confirmada a morte de uma pessoa, enquanto entre seis e oito ficaram feridas, embora a Cruz Vermelha libanesa eleve esse número a pelo menos 18.

A rede de televisão “LBC” afirmou que o atentado era contra o chefe da Segurança Nacional, o general Abbas Ibrahim, que passava pelo local no momento da explosão, embora Ibrahim tenha saído ileso.

Os veículos de imprensa libaneses advertiam hoje nas edições impressas que o grupo jihadista Brigadas Abdullah Azam, cujo bastião está no campo de refugiados palestinos de Ein el-Hilweh (sul), planejava assassinar um responsável de segurança.

As forças da ordem fecharam a estrada que leva ao aeroporto da capital, além de várias ruas de Beirute.

O atentado aconteceu em meio a batidas contra redes terroristas em várias regiões do país.

Essas operações estão vinculadas à situação de instabilidade no Iraque, onde a insurgência sunita no país, liderada pelo Estado Islâmico do Iraque e o Levante (EIIL), tomou na semana passada várias regiões, entre elas Mossul, cidade do norte do país.

No início da manhã, a polícia fez uma batida em um hotel do bairro de Al Hamra, em Beirute, alertada pela presença na região de supostos terroristas que planejavam atentar contra o chefe do parlamento, Nabih Berri.

O próprio Berri anulou uma conferência que tinha prevista para hoje na sede da Unesco por motivos de segurança.

Assim mesmo, o embaixador dos Estados Unidos, David Hale, cancelou uma visita que tinha planejado ao escritório do ministro das Relações Exteriores, Gebran Basil, também por questões de segurança. EFE

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