Pelo menos 59 civis morrem em bombardeios na província síria de Aleppo
Pelo menos 59 pessoas morreram, no último domingo (5) e, entre elas, nove menores de idade, após bombardeios do regime sírio e de facções islamitas comntra rebeldes na cidade setentrional síria de Aleppo, informou, nesta segunda-feira (6), o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
A ONG, que anunciou a morte de, pelo menos, 32 pessoas, entre elas uma mulher e três menores, após explosões da aviação síria, elevou o número de vítimas mortais nesta zona para 37.
As hostilidades foram causadas por caças e helicópteros do governo de Damasco contra os bairros de Al Qataryi, Karam al Jabal, Yesr al Hajj, Al Maiser, Al Zabdiya e a zona de Castilo, sob o controle dos opositores.
Além disso, um ex-combatente, sua mulher e seus três filhos morreram em ataque aéreo no povo de Kafer Halab, três pessoas faleceram na cidade de Haritan e outros três civis perderam a vida em uma incursão aérea contra Dara Aza.
Por outro lado, 10 civis morreram pelo impacto de obuses de morteiro lançados por grupos islamitas armados nos bairros de Al Muhafaza, Suleimaniya, Al Telala, al Yamiliya, Nazla Nasiskan e outras zonas controladas por Al-Assad.
O Observatório também contabilizou a morte de outro cidadão atingido por um franco-atirador, no bairro de Al Ramusa, controlado também pelas forças leais a Damasco.
O número de mortos registrados na região, desde 22 de abril último, supera a marca de 500 pessoas.
Desde 2012, o regime sírio controla os bairros ocidentais de Aleppo e as facções revoltosas controlam a parte oriental.
Apesar das tréguas declaradas e com mediação internacional dos Estados Unidos e Rússia, a violência se recrudesceu, nas passadas semanas. A cidade é a segunda mais importante da Síria.
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