Peña Nieto promete apoio para repatriar restos mortais de mexicanos no Egito

  • Por Agencia EFE
  • 18/09/2015 17h40

Cidade do México, 18 set (EFE).- O presidente do México, Enrique Peña Nieto, se reuniu nesta sexta-feira com parentes dos oito turistas mortos em um ataque das forças de segurança egípcias no domingo passado e os prometeu ajuda consular e legal para repatriar os restos mortais.

“Em reunião privada, o líder do Executivo transmitiu suas condolências e confirmou a vontade do governo de prestar todo o apoio e assistência consular, legal e administrativa no processo de repatriação de seus parentes mortos”, detalhou presidência em boletim.

Durante o encontro, realizado na residência oficial de Los Pinos, Peña Nieto prometeu aos parentes que “fará tudo o que for necessário para que este processo sejá concluído rapidamente”.

Peña Nieto informou que o governo pediu ao Egito “as garantias necessárias para que as vítimas e seus parentes recebam a reparação integral do prejuízo causado conforme os padrões internacionais aplicáveis”.

O encontro ocorreu após a chegada dos seis sobreviventes e dos familiares das vítimas a bordo do avião presidencial no aeroporto da Cidade do México nesta sexta-feira. Os transportados viajaram acompanhados pela chanceler do país, Claudia Ruiz Massieu, que foi ao Egito no início da semana para negociar a repatriação.

Os seis sobreviventes apresentam um estado de saúde “delicado, mas estável” após o ataque aéreo sofrido no deserto ocidental egípcio, conforme detalhou a secretária de Saúde, Mercedes Juan.

Eles foram levados ao Instituto Nacional de Reabilitação, na capital, onde serão atendidos por seus ferimentos na pele, problemas respiratórios, fraturas em diferentes partes do corpo e queimaduras.

No dia 13 de setembro, os turistas foram atacados pelo exército e pela polícia egípcia quando se aproximavam do oásis de Bahareya, no deserto ocidental do Egito, a cerca de 300 quilômetros do Cairo.

No incidente, atribuído a um engano das forças egípcias, que os confundiram com um grupo terrorista, também morreram quatro trabalhadores egípcios. EFE

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