Pequim proíbe aplicativos para contratar automóveis privados
Pequim, 7 jan (EFE).- As autoridades responsáveis pelo tráfego de Pequim proibiram os aplicativos destinados contratar automóveis privados, do quais até agora havia cinco, entre eles o discutível Uber, informou um responsável do departamento de gestão de trânsito da capital, Liang Jiangwei.
A proibição entrou em vigor o passado 1º de janeiro, de acordo com Jiangwei.
As queixas dos usuários, que achavam estar chamando táxis e se deparavam com veículos privados ou com outros que imitavam táxis verdadeiros, estão na origem da medida.
Além disso, estes veículos não estão autorizados a levar passageiros e seus motoristas não estão regulados.
Jiangwei cita uma jovem, de sobrenome Kong, que diz que “se é pela consideração da segurança, estou de acordo, mas com relação ao serviço e conveniência, sinto pena pela decisão”.
Kong lembra que durante a virada do ano era “impossível” encontrar um táxi normal, na rua ou por aplicativo, por isso que teve que recorrer a um outro aplicativo para chamar um veículo privado.
Em Pequim é muito comum se deparar com os chamados “carros negros”, veículos ilegalmente dedicados ao transporte de pessoas e que podem ser contratados de maneira informal na própria rua ou através do telefone.
Entre os aplicativos declarados ilegais figuram dois, Kuadi e Didi. Cada um deles também conta com uma versão diferente que opera com táxis legais e que não será afetada pela medida.
Uber está enfrentando problemas legais em muitos pontos do mundo, e de fato suspendeu sua atividade na Espanha em 31 de dezembro em cumprimento de uma ordem judicial, após ser denunciado por concorrência desleal por uma associação de táxis. EFE
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