Perspectivas de reverter crise no Cantareira ainda são incertas
A represa reserva Jaguari-Jacareí
A represa reserva Jaguari-JacareíNível do Cantareira fica inalterado pela primeira vez em cem dias com a chuva em São Paulo e perspectivas para reverter a crise ainda são incertas.
O sistema mantém 10,7% de reserva e a primeira parte do volume morto tem condições de fornecer água para a grande São Paulo até novembro.
O Cantareira é composto por seis mananciais: Paiva Castro, em Mairiporã, Águas Claras, Cachoeira, Atibainha, Jaguari e Jacareí.
O presidente da Fundação SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, avalia que mesmo a crise sendo revertida, São Paulo precisa de um plano:
“As crises climáticas vão ser cada vez mais concentradas”, diz. Mantovani avalia que o intervalo entre as crises será menor, o que exige “um novo cálculo de responsabilidade de todas as partes”.
O presidente da Fundação SOS Mata Atlântica afirma também que a consciência da população deve mudar após a crise da água.
O chefe do Departamento de Recursos Hídricos da Unicamp, Antônio Carlos Zuffo, explica que ainda é cedo para acreditar na melhora do Cantareira. “Dependemos do clima”, assegura.
O professor da Unicamp, Antônio Carlos Zuffo, lembra que, se não chover até novembro, a captação do volume morto do Cantareira terá de ser ampliada.
A Sabesp, que segue descartando o rodízio, já implantou as bombas em caso de necessidade em aumentar a utilização da reserva técnica.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.