Peru registra sétimo caso importado de febre chicungunha

Lima, 3 out (EFE).- Um peruano de 22 anos que estava viajando na Venezuela se transformou no sétimo caso importado de febre chicungunha no Peru, informou nesta sexta-feira o Ministério da Saúde (Minsa) do país em comunicado.

O jovem se encontra em um estabelecimento de saúde depois que na última terça-feira começou a sentir os sintomas do vírus, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações, especialmente nos tornozelos, punhos e dedos das mãos.

As equipes médicas do Minsa realizaram a investigação epidemiológica do caso e trabalham para fortalecer as medidas de prevenção para que a febre chicungunha não se alastre pelo país e só se registrem casos importados.

Em nível nacional, o Peru se encontra desde o último domingo em estado de emergência pelo “risco elevado de entrada da chicungunha no território” peruano.

Além disso, o Minsa também declarou hoje emergência de saúde em várias províncias da região de Ucayali, no leste do país, “diante do risco de introdução e transmissão da chicungunha e pela persistência da transmissão e do risco de aumento de dengue, malária e leptospirose”.

As autoridades de saúde detalharam que o alerta sanitário será mantido por 90 dias nas províncias de Coronel Portillo, Padre Abad, Atalaya e Purús.

Ucayali é uma das regiões do Peru com maior índice do vetor transmissor da doença, o mosquito aedes aegypti, junto com os departamentos (estados) amazônicos de Loreto, Madre de Dios, e San Martín, e as regiões litorâneas de Piura e Tumbes, no norte do país.

No início da semana, o Ministério da Saúde relatou dois novos casos no Peru de duas pessoas que tinham chegado ao país depois de passarem por Guatemala, Colômbia, Brasil e Venezuela.

O governo peruano destinou 25 milhões de soles (US$ 8,9 milhões) para as ações de controle e prevenção das doenças metaxênicas (transmitidas por vetores) e a diminuição do risco de transmissão da febre chicungunha. EFE