Pescadores aguardam indenização após incêndio que matou 8 t de peixes no litoral
Peixes aparecem mortos no canal do estuário do Jardim Casqueiro
Peixes aparecem mortos no canal do estuário do Jardim CasqueiroA Ultracargo não se prontificou a auxiliar de imediato as famílias dos 200 pescadores prejudicados pelo impacto ambiental ocasionado pela tragédia. A companhia de armazenamento e transporte de líquidos é cobrada pelos vereadores da comissão especial da Câmara de Cubatão que investiga o incêndio que destruiu um terminal da empresa no bairro da Alemoa, em Santos, há dois meses. O incêndio, mais longo da história do País, durou nove dias.
O gerente do terminal, Fernando Coutinho, limitou-se a repetir que irá levar as reinvidicações à direção da empresa.
Inconformado com o frio posicionamento da Ultracargo em relação aos pescadores, o presidente da comissão, Severino Tarcísio da Silva, afirmou que aqueles que vivem da pesca não têm o que colocar dentro de casa há mais de um mês.
A área atingida pelo incêndio se encontra próximo à divisa de Santos com Cubatão e provocou a mortandade de oito toneladas de peixe no Rio Casqueiro e nos arredores. Os efeitos negativos para os pescadores foram alvo de preocupação com o ministério da pesca na ocasião.
Coutinho também afirmou que o vazamento ocorrido dez dias antes do sinistro e que foi denunciado por sindicalistas não ocasionou o incêndio nos seis tanques do terminal. Ele acrescentou que tudo ainda está sob investigação e garantiu que a empresa não vai se eximir da responsabilidade.
Informações do repórter JP no litoral Guilherme Amaral
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