Pesquisa indica que aluno com deficiência intelectual rende mais em escola comum
O aluno com deficiência intelectual de grau leve a moderado rende mais em escola comum do que em colégio especial, aponta pesquisa da Apae. Estudantes com autismo e síndrome de Down que frequentam salas regulares tem melhor desenvolvimento, ganham autonomia, socialização e expressão.
A conclusão deste trabalho científico do Instituto ganha espaço na sociedade que, até então, procurava preservar o aluno do convívio plural. Em entrevista a Renata Perobelli, a coordenadora de pesquisa da Apae, a neurologista Laura Guilhoto, detalhou o levantamento.
*Ouça os detalhes no áudio
A escola normal deve ter psicólogo e fonoaudiólogo para acompanhamento dos alunos com deficiência intelectual.
A fonoaudióloga Roberta Massariolli Mirandez, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, ressaltou a convivência com outras crianças.
A responsável pela Ong Best Buddies para a América Latina cuida há 25 anos da inclusão do deficiente intelectual no mercado de trabalho. Roberta Cruz Lima ressaltou a importância dos benefícios da convivência das crianças especiais com as demais.
Nos Estados Unidos e na Europa, crianças e adolescentes só estudam em escolas normais.
O entrosamento das duas linhas de pensamento contribuem para qualidade de vida bem superior em relação a décadas passadas.
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