Pesquisa indica que aprovação da gestão de Obama caiu para 39%

  • Por Agencia EFE
  • 25/11/2014 17h29
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Washington, 25 nov (EFE).- A aprovação da gestão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, caiu dos 40% que tinha em julho para 39%, enquanto os eleitores estão muito divididos sobre suas ações executivas para suspender a deportação de imigrantes ilegais, segundo uma pesquisa divulgada nesta terça-feira.

A pesquisa, realizada pela Universidade Quinnipiac com entrevistas com 1.623 eleitores registrados entre os dias 18 e 23 de novembro, situa a aprovação a Obama em 39%, apenas um ponto acima do mínimo de 38% que obteve em dezembro de 2013.

O índice de desaprovação do trabalho do presidente está agora em 54% (contra os 53% em julho) e os únicos eleitores satisfeitos com sua gestão são os nascidos após 1985, de acordo com a pesquisa, cuja margem de erro é de 2,4 pontos percentuais.

Além disso, 42% dos entrevistados confiam mais em Obama que nos republicanos do Congresso “para fazer o que é melhor para a nação”, enquanto 47% prefere os conservadores.

No tema de imigração, os eleitores estão muito divididos, com 45% que apoia que Obama atue por sua conta, como acaba de fazer, embora 48% rejeite que o presidente tome medidas executivas.

Porém, em uma coisa estão de acordo os eleitores, segundo Tim Malloy, diretor-adjunto do centro de enquetes da Universidade Quinnipiac: eles não querem uma paralisia administrativa como a do ano passado e com a qual ameaçam alguns dos congressistas republicanos mais conservadores em rejeição às ações executivas de Obama.

Essas ações foram anunciadas na quinta-feira passada por Obama em discurso à nação e devem beneficiar cerca de cinco milhões de imigrantes ilegais que evitarão a deportação durante três anos e receberão vistos de trabalho.

A pesquisa mostra, além disso, que o apoio dos cidadãos aos imigrantes ilegais está em seu nível mais baixo desde que Quinnipiac recopila dados a respeito.

Um percentual de 48% dos entrevistados está a favor que os imigrantes ilegais fiquem no país, contra 57% que opinava o mesmo há um ano.

Por outro lado, 35% opina agora que os imigrantes ilegais deveriam ser expulsos, comparado com o 26% que se pronunciava dessa forma em novembro de 2013, de acordo com a pesquisa. EFE

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