Pesquisa revela que 45% dos profissionais pretendem mudar de emprego em 2017

  • Por Estadão Conteúdo
  • 24/11/2016 12h32
Vinte e um alunos da Escola de Educação Especial Primavera, no Tarumã, receberam na manhã desta terça-feira (02) a carteira de trabalho. Foto: Valdecir Galor/SMCS Valdecir Galor/SMCS Desemprego

De acordo com uma pesquisa realizada pela Dale Carnegie Training, 45% dos profissionais mostram a intenção de mudar de emprego em 2017. Ou seja, quase metade dos trabalhadores pretende seguir outro rumo nos próximos 12 meses. O estudo avaliou mais de 3,3 mil profissionais de 14 países, incluindo o Brasil, e mostra que a principal razão de os trabalhadores buscarem novos empregos é a má gestão da empresa em que estão exercendo suas funções, que deixa os funcionários insatisfeitos com o ambiente de trabalho. Em contrapartida, 22% dos empregados entrevistados disseram que pretendem permanecer no trabalho atual por um período maior. 

Com base nesses resultados, nota-se, ainda, que a satisfação aumenta para dois terços entre aqueles empregados cujo gestor demonstra relações interpessoais e estimula o desenvolvimento dos funcionários. Nessa situação, a chance de o profissional ter a intenção de permanecer no trabalho por no mínimo dois anos é 14% maior. Levando em consideração também um chefe que motiva os funcionários, a intenção de ficar no mesmo emprego no longo prazo aumenta 27%. 

No ramo de Vendas Diretas, as relações interpessoais e estimulações de desenvolvimento dos funcionários é característica marcante. De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), mais do que promover a boa relação entre vendedores e consumidores, o setor também é promissor para as micro e pequenas empresas que prestam serviços para as grandes organizações. E ainda afirma que, mais do que facilitar as relações, o empoderamento dessas empresas proporciona geração de novos empregos nas Vendas Diretas. Logo, esse setor pode ser considerado uma oportunidade de negócio para os brasileiros quem desejam mudar de função no próximo ano. 

Ainda de acordo com a ABEVD, o número de profissionais autônomos atuantes no setor de Vendas Diretas segue positivamente estável com cerca de 4,3 milhões de pessoas. Através desse trabalho, existe a oportunidade de empreender, atividade esta que vem crescendo no Brasil durante os últimos anos. Quase 60% dos brasileiros desejam abrir seu negócio próprio, colocando o país entre os seis que mais desejam empreender no mundo. Para o especialista em Marketing Digital e de Relacionamento Rodrigo Nunes, trabalhar no setor de Vendas Diretas e ser um empreendedor é melhor do que ser empregado. “Não existe negócio que dê uma recompensa mais valiosa do que ser um empreendedor”, garante Nunes.

Além de esse mercado ser promissor para as micro e pequenas empresas, grandes nomes empresariais, bastante conhecidos no Brasil, lideram o ranking das 100 maiores empresas de Vendas Diretas do Mundo, com base na receita de 2015. Entre elas está a Avon, Natura, Mary Kay, Herbalife e Jeunesse. O especialista Nunes está intimamente ligado aos trabalhos da Jeunesse, através da qual afirma estar satisfeito com a vida profissional que ele tem. “Eu vejo nas “Vendas Diretas” um excelente modelo de se fazer negócios hoje em dia. É muito fácil entrar nessa indústria e ser, de fato, um empreendedor. Ver várias pessoas famosas e bem-sucedidas patrocinando esse tipo de indústria é uma pista de bom investimento”, acredita Nunes. 

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