Pesquisas comprovam indefinição no 2º turno das presidenciais colombianas
Bogotá, 6 jun (EFE).- Cada um dos candidatos do segundo turno das eleições presidenciais na Colômbia, o atual líder Juan Manuel Santos e o uribista Óscar Iván Zuluaga, aparece como vencedor nas pesquisas de intenções de voto divulgadas nesta sexta-feira.
Uma pesquisa da empresa Polimétrica indica vitória para Santos, da coalizão União Nacional, com 43,4%, enquanto Zuluaga, do Centro Democrático, aparece com 38,5%.
No entanto, de acordo com outra pesquisa realizada pela Ipsos Napoleón Franco, Zuluaga aparece com 49% dos votos, oito a mais que Santos (41%).
Essa segunda pesquisa, feita sob encomenda pelo grupo “RCN” e pela revista “Semana”, é mais recente, já que foi feita entre os dias 2 e 4 de junho, enquanto a primeira, elaborada para “Rádio Caracol” e “Rede + Notícias”, foi realizada entre os dias 31 de maio e 3 de junho.
A pesquisa da Ipsos ouviu 1.784 pessoas e tem uma margem de erro de 2,3%, enquanto a da Polimétrica entrevistou 3.215 pessoas – em 84 municípios – e apresenta uma margem de erro de 2,9%.
De acordo com esta última, 11,7% dos eleitores disseram que votariam em branco e 6,3% não sabem ou não respondem.
Independentemente das intenções de voto, 50% dos entrevistados disseram à Ipsos que Zuluaga será o próximo presidente, enquanto 42% consideraram que Santos alcançaria a reeleição.
Além disso, a pesquisa da Ipsos também mediu o índice de rejeição dos candidatos, no qual 47% dos consultados afirmaram que não votariam em Santos em nenhuma hipótese, frente a 42% que não votariam no candidato do Centro Democrático.
Estas pesquisas, supostamente as últimas antes da realização do segundo turno presidencial na Colômbia, no dia 15 de junho, indicam que a eleição está absolutamente indefinida, algo que já havia sido constatado em outras duas enquetes publicadas ao longo da semana: uma publicada ontem, na qual Santos aparece como vencedor com 4,2 pontos de vantagem, e outra em que o presidente eleito, com uma vantagem de apenas 0,8%, seria Zuluaga. EFE
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