Pezão alega “períodos difíceis” ao pedir reforço das Forças Armadas no Rio

  • Por Estadão Conteúdo
  • 13/02/2017 21h45
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Governador Luiz Fernando Pezão e prefeitos discutem medidas contra a crise econômica nas cidades no entorno do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro em reunião no Palácio Guanabara (Fernando Frazão/Agência Brasil) Fernando Frazão/Agência Brasil Luiz Fernando Pezão - Ag Brasil

O governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, mostrou preocupação com a segurança do Estado, ao confirmar que pediu ao presidente Michel Temer um reforço com a presença das Forças Armadas no policiamento do Rio de Janeiro. A Força Nacional de Segurança Pública já estava atuando no Rio. Agora, haverá também a atuação das Forças Armadas.

“Agora, são períodos difíceis. Tanto que hoje eu pedi ao presidente Michel Temer reforço das Forças Armadas para ajudar nesses próximos dias até depois do carnaval porque é um período em que a cidade está muito cheia”, disse o governador, nesta segunda-feira, 13, à imprensa, após uma audiência no Supremo Tribunal Federal sobre o acordo de recuperação fiscal do Estado com a União.

Pezão destacou que a Polícia Militar tem trabalhado com 97% do efetivo total “se desdobrando com jogo do Flamengo, praia lotada, blocos de Carnaval desfilando” ao lado da Polícia Civil. Mas afirma que “é muito difícil fazer esse patrulhamento”. “A Força de Segurança Nacional já está no Rio de Janeiro há três semanas. A gente quer reforçar cada vez mais o policiamento”, afirmou Pezão.

O pedido de reforço foi feito pelo governo do Rio no quarto dia de mobilização de mulheres de policiais militares nos batalhões e após a morte de um torcedor no Estádio Nilton Santos, o Engenhão, na zona norte do Rio. Questionado sobre se o carnaval, em si, é uma preocupação, o governador afirmou que não, mas que é preciso atenção redobrada. “Sempre fica tranquilo. Mas são mais de 2 milhões de pessoas na rua”, disse.

O governador afirmou também que o fato de o STF não decidir imediatamente sobre o pedido feito pelo Estado – de antecipar os termos do acordo econômico – não inviabilizará o pagamento de salários da segurança. “Amanhã (terça) estamos pagando a folha de toda a área de segurança. A gente vai pagar com a mesma dificuldade que a gente tá. Mas eu quero pôr décimo terceiro em dia, tudo em dia”, disse o governador.

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