Pezão destaca bom momento da segurança e promete reduzir homicídios no Rio
Apesar do relatório da Anistia Internacional, que aponta o uso excessivo da força por parte da Polícia Militar do Rio de Janeiro, o governador Luiz Fernando Pezão afirmou hoje (3) que o estado passa por um momento a ser “saudado” na segurança pública.
“Nesse primeiro semestre de 2015, estamos com a menor série histórica. Estamos avançando. São esforços muito grandes na área de segurança durante esses oito anos e meio”, disse o governador, após evento de lançamento do novo projeto de despoluição da Baía de Guanabara.
Pezão destacou que o índice de homicídios, de 25 casos por 100 mil habitantes, ainda é alto, mas melhorou. “Sei que ainda tem muito para ser feito. Tenho o sonho de reduzir muito esse índice. Não me conformo com essa taxa de homicídio. Quero reduzí-la ainda mais. Estou perseguindo isso. Vou para reuniões, acompanho, cobro. Vamos contratar novos policiais”, adiantou o governador.
Segundo ele, foi autorizada hoje a contratação de mais policiais civis, além de policiais militares que entrarão pelo concurso em andamento.
“Segurança pública continua a ser um mantra para nós. Estamos longe de achar que vencemos a guerra. Acho que temos de saudar muito o bom momento que vivemos na segurança. Claro que não é o ideal, mas estamos reduzindo diversos índices.”
Pezão disse que “a opinião da Anistia é bem-vinda”, mas que também é preciso ouvir o secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame.
Hoje de manhã, Beltrame classificou de “temerária e injusta” a divulgação do relatório da Anistia Internacional Você matou meu filho! – Homicídios cometidos pela polícia militar no Rio de Janeiro. Para o secretário, a capa do estudo já cria “um estigma antecipado do policial”.
“Sabemos que no Rio ainda há áreas com guerra, como mostra esse estudo de casos, mas é inegável a melhora nos índices de criminalidade de 2007 para cá.” Beltrame acrescentou que a maioria das recomendações já é adotada no estado. “Infelizmente, todo esse avanço não é reconhecido no estudo”, concluiu o secretário.
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