Pezão libera R$ 10 mi para pagar agentes de segurança por horas extras de 2015

  • Por Jovem Pan
  • 08/04/2016 15h05
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11-01-2011;Rio de Janeiro;O Vice Governador Luiz Fernando Pezão na posse dos novos funcionários CEDAE realizado na Firjan no centro do rio ;Foto : Marino Azevedo Marino Azevedo - Divulgação - governo do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão

 Apesar da profunda crise financeira no Rio de Janeiro o governo anuncia um fundo de R$ 10 milhões para o Regime Adicional de Serviço (RAS) de policiais civis, militares, bombeiros e agentes penitenciários. O anúncio foi feito em uma rede social pelo governador Luiz Fernando Pezão, que está internado em decorrência de um tratamento contra o câncer.

O RAS é um pagamento pelo trabalho extra realizado por esses servidores estaduais. O governo do Rio de Janeiro compra o horário de folga dos funcionários, que são remunerados por trabalharem em seus dias de folga.

Os R$ 10 milhões que foram anunciados são referentes a ano de 2015, mas o depósito só deve ocorrer na segunda-feira (11/04). Cerca de R$ 4 milhões serão destinados para a Polícia Militar, quase R$ 2 milhões vão para a Polícia Civil, R$ 2,6 milhões para os bombeiros e R$ 1,5 milhões para os agentes da Secretaria de Administração Penitenciária.

O fundo foi cortado no ano passado e os índices de violência subiram no Rio de Janeiro, fatos diretamente relacionados de acordo com o secretário de segurança pública do estado, José Mariano Beltrame. Com a volta do RAS, ele espera disponibilizar um grande efetivo para as Olimpíadas e colocar 17 mil policiais civis e militares nas ruas: “Eram 580 vagas por dia, 580 por 30 dá 17 mil policiais nas ruas do estado do Rio de Janeiro”.

O plano de segurança para os jogos de 2016 foi apresentado nesta quinta-feira (07) ao comitê organizador dos jogos. Serão mais de 80 homens, contando com forças armadas, trabalhando nas Olimpíadas. Porém, com a crise nacional, esse efetivo poderá ser alterado. Se houver ameaça terrorista por conta dos últimos episódios na França e na Bélgica, esse efetivo pode ser ampliado, mesmo diante da falta de recursos.

Informações do correspondente da Jovem Pan no Rio de Janeiro, Rodrigo Viga.

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