PF deflagra Operação Maravalha contra extração ilegal de madeira

  • Por Estadão Conteúdo
  • 23/03/2017 12h21
Rio de Janeiro - A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram nesta manhã os trabalhos da 30ª fase da Operação Lava Jato, a operação Vício. Na foto carros da Polícia Federal chegam com malotes e computadores na sede da polícia, região portuária do Rio (Tânia Rêgo/Agência Brasil) Tânia Rêgo/Agência Brasil Polícia Federal - AGBR

A Polícia Federal, em parceria com o Ibama e a Polícia Rodoviária Federal, deflagrou nesta quinta-feira (23), no sudoeste do Estado do Maranhão, a Operação Maravalha. Em nota, a PF informa que a ação é de combate à extração, ao transporte e à comercialização ilegal de madeira proveniente das terras indígenas Caru, Araribóia e da Reserva Biológica do Gurupi.

Segundo a PF, foram executadas 10 interdições de serrarias clandestinamente instaladas nos municípios de Arame, Amarante e Buriticupu, no Maranhão. A corporação suspeita que os estabelecimentos atuem receptando madeira extraída de terras indígenas. A operação resulta de três ações civis públicas movidas contra os empreendimentos clandestinos.

Mais de duzentos agentes, entre eles policiais federais, rodoviários federais, bombeiros militares e servidores do Ibama e do ICMBio, foram empenhados na a Operação Maravalha. A PF informa ainda que conta com apoio de dois helicópteros.

A corporação afirma que os investigados responderão por crimes como desobediência à decisão judicial, receptação qualificada, ter em depósito produto de origem vegetal sem licença válida, dentre outros.

Maravalha – nome dado à operação – é um termo usado para denominar os restos de serragem de madeira em serrarias. A PF afirma ter batizado a ação com esse nome já que o objetivo é o combate a estabelecimentos irregulares deste setor.

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