PF faz nova investida contra grupo de extermínio que atuava em Goiás

  • Por Estadão Conteúdo com Jovem Pan
  • 11/11/2016 09h21
GER03 FRÁNCFORT (ALEMANIA) 17/08/2016.- Una pistola Glock 17 perteneciente al acusado de haber suministrado el arma homicida al joven que mató en un tiroteo a nueve personas en Múnich y después se quitó la vida, es presentada como prueba en una rueda de prensa en Fráncfort, Alemania, hoy, 17 de agosto de 2016. La policía alemana detuvo ayer en Marburg a un hombre acusado de haber suministrado el arma homicida al autor de los asesinatos, de 18 años de edad. Según informaron la Fiscalía General y la Oficina de Aduanas en un comunicado conjunto, el sospechoso, de 31 años, se reunió en dos ocasiones con el joven para entregarle la pistola y proveerle de munición. EFE/Arne Dedert EFE/Arne Dedert Arma Glock 17 de jovem que matou nove pessoas e se matou em Munique

A Polícia Federal destacou 140 policiais envolvidos com a ação, entre eles 24 policiais do Comando de Operações Táticas, para cumprir três mandados de prisão temporária, 19 mandados de busca e apreensão e 17 conduções coercitivas contra pessoas investigadas por suspeita de integrarem um grupo de extermínio atuante no estado de Goiás. As ações ocorrem nas cidades de Goiânia, Alvorada do Norte e Formosa e são parte da 2ª fase da operação 6º Mandamento – o nome é uma alusão ao mandamento bíblico “Não Matarás”.

São investigados no âmbito da operação duas mortes e dois desaparecimentos ocorridos em 2010 que, segundo a PF, podem estar relacionados com um grupo de extermínio. Motivado por Incidente de Deslocamento de Competência apresentado ao STJ, desde 2015 o inquérito instaurado pela PF para apurar o caso tramita na Justiça Federal de Formosa/GO.

A primeira fase ostensiva da operação ocorreu em 2011. À época, a PF descobriu que a organização criminosa tinha como principal atividade a prática habitual de homicídios com a simulação de que os crimes teriam sido praticados em confrontos com as vítimas. Há casos de execução de crianças, adolescentes e mulheres.

As investigações apontaram para homicídios que teriam sido praticados pela organização criminosa, inclusive durante o horário de serviço e com uso de viaturas da corporação. A organização criminosa especializou-se ainda na ocultação de cadáveres.

Dentre os investigados da primeira fase estavam o atual sub-comandante geral da Polícia Militar de Goiás, o ex-secretário de Segurança Pública e o ex-secretário da Fazenda de Goiás, os dois últimos na condição de suspeitos pela prática de tráfico de influência que resultaram nas promoções de patentes de integrantes da organização criminosa.

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