Pharrell Williams alerta em Davos sobre gravidade do aquecimento global
Davos (Suíça) 21 jan (EFE).- O artista americano Pharrell Williams alertou nesta quarta-feira em Davos sobre a seriedade do aquecimento global e destacou a importância de “alcançar as condições perfeitas neste mundo”.
Williams, que é diretor criativo da Live Earth desde 2007 e da empresa de soluções ecológicas Bionic Yarn, insistiu que “é preciso levar muito a sério” o aquecimento global.
O cantor encerrou a longa apresentação do ex-vice-presidente americano Al Gore, criador dos shows para proteger o meio ambiente “Live Earth”.
Al Gore lembrou no Fórum Econômico de Davos, que começou hoje e terminará no sábado, dos apavorantes números da poluição e as consequências do aquecimento global, mas também considerou que existe a capacidade de “solucionar a crise” meio ambiental mundial.
Gore, vice-presidente americano entre 1993 e 2001, disse que a Alemanha gerou no ano passado 74% de sua eletricidade com energia solar e eólica e que vai ser o primeiro país em ser neutro do ponto de vista do carbono.
O ex-vice-presidente disse que são lançados na atmosfera cada vinte e quatro horas, 110 milhões de toneladas de dióxido de carbono e apostou na 21ª Conferência Internacional sobre Mudança Climática que será realizada em dezembro deste ano em Paris, organizada por Nações Unidas.
Nesta conferência, será tratado como conseguir um acordo mundial para reduzir as emissões de gases poluentes.
Al Gore enfatizou que 2014 foi o ano mais caloroso na Terra.
Além disso, o americano disse que o aquecimento global tem como consequência o aumento da temperatura dos oceanos e a evaporação de água na atmosfera, o que aumentou as inundações e deslizamentos de terra em algumas regiões do mundo, causando enormes danos humanos e econômicos em países como Índia, Paquistão, Indonésia, Sri Lanka, entre outros.
No ano passado, caiu 61 centímetros de água em 26 horas na Flórida, segundo Al Gore.
Na América Central caíu 1,5 metros de água de chuva em dez dias.
Al Gore também destacou o acordo dos EUA e China no ano passado para reduzir as emissões poluentes. EFE
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