Pilotos da Lufthansa farão nova greve em voos de longa distância

  • Por Agencia EFE
  • 07/09/2015 12h58

(Corrige título, lead e sub-lead).

Frankfurt/Berlim (Alemanha), 7 set (EFE).- Os pilotos da companhia alemã Lufthansa darão início na terça-feira a uma nova greve parcial que afetará os voos de longa distância e o transporte de cargas, informou o sindicato Vereinungun Cockpit (VC).

A paralisação terá início às 8h locais (3h em Brasília de terça-feira), e será finalizada à meia-noite. O VC tinha considerado na semana passada como fracassadas as negociações com a Lufthansa, que reagiu nesta segunda-feira com “grande pesar” após o anúncio da manifestação.

A Lufthansa afirmou que vai oferecer voos especiais e passará para outras companhias aéreas os passageiros que forem afetados pela greve, que incide, sobretudo, nos aeroportos de Frankfurt e Munique. Serão fretados mais da metade das viagens de longa distância previstas – 90 de 174 no total – e todas as sete de transporte de mercadorias.

As conexões aéreas de curta e média distância da filial de baixo custo da companhia, a Germanwings, não serão afetadas.

Trata-se da 13ª greve de pilotos dentro do atual conflito. Nas 12 paralisações anteriores, o prejuízo chegou a 300 milhões de euros, segundo a companhia alemã.

O ponto central das negociações é o projeto da Lufthansa de mudar as condições para novos pilotos, tanto no que se refere aos salários como aos planos de aposentadoria antecipada.

Na semana passada, segundo o VC, a cúpula da companhia negou interromper a mudança de postos de trabalho para outros países enquanto durarem as negociações, fazendo com que o sindicato considerasse as conversas como fracassadas.

O VC garante que propôs à empresa possibilidades de economizar até 500 milhões de euros com um atraso da idade de aposentadoria e a criação de uma escala salarial especial para as companhias aéreas de baixo custo.

O presidente da Lufthansa, Carsten Spohr, pediu o apoio dos acionistas da companhia no conflito e lembrou que o mercado costuma recompensar a firmeza das empresas em casos similares. EFE

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