Plano Diretor é adiado levando a confronto entre MTST e polícia em frente à Câmara

  • Por Jovem Pan
  • 29/04/2014 18h31

Pneus são incendiados durante protesto de grupos sociais Renato S. Cerqueira/Futura Press/Folhapress Grupos sociais protestam pela aprovação do Plano Diretor Estratégico (PDE)

Durante a votação do Plano Diretor da cidade de São Paulo na casa legislativa da cidade, militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) se revoltaram e começaram a atirar pedras do lado de fora do prédio da Câmara Municipal, localizado no Viaduto Jacareí.

Haviam sido lidas apenas 50 das 500 páginas do documento que define as prioridades de investimentos para os próximos 10 anos na capital paulista, quando o vereador José Américo (PT), presidente da Câmara, explicou que não haveria condições de votação.

A partir deste momento, houve uma tentativa de invasão pelos manifestantes e pedras começaram a ser atiradas, levando ao uso de bombas de efeito moral pela Guarda Civil Municipal (GCM). Alguns vidros do prédio Palácio Anchieta foram trocados recentemente e são a prova de bala, mas outros não.

Foram registrados também grande correria no Viaduto Jacareí e banheiro químico em chamas. Por volta das 17h50, em frente à Câmara a situação já se normalizava, mas ainda havia correria nas redondezas.

A polícia dispersava os manifestantes, que eram “empurrados” em direção à Praça da Sé e à Praça da República. A Tropa de Choque da PM já era presente no local, mas alguns manifestantes teimavam em voltar às proximidades da Câmara. O clima, portanto ainda era “muito tenso”, relata o repórter Jovem Pan Marcelo Mattos.

Pelo helicópetro Vermelhinho Jovem Pan, registrou-se que parte dos manifestantes já havia se dispersado e saía da Rua Santo Antonio em direção à Rua santo Amaro.

A Polícia Militar fazia varredura na região, encurralando os protestantes em direção ao centro de São Paulo.

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