Planos de saúde discutem medidas após baixa de 1,4 milhão de usuários

  • Por Jovem Pan
  • 21/05/2016 08h45
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Marcos Santos/USP Imagens médico

Com debandada de 1,4 milhão de usuários em um ano, inflação da saúde recorde, os planos de saúde discutem medidas para a garantia de sua sustentabilidade.

A saúde suplementar atende 48,8 milhões de pessoas, o correspondente a cerca de 25% da população. Apenas em planos empresariais, como reflexo do desemprego, a queda no número de usuários foi de 887 mil.

No ano passado, a Unimed Paulistana não conseguiu cumprir seus contratos e foi obrigada pela ANS a entregar a carteira de 744 mil clientes.

Com a crise, e em geral, a inflação da saúde é acima da inflação geral devido a incorporação de novas tecnologias. Mas, no País, a inflação tem sido ainda mais alta por falhas do mercado.

Entre as propostas da rede particular para garantir a sustentabilidade estão pontos como: adoção de remuneração fixa em hospitais por tipo de procedimento; processar médicos e hospitais que são pagos por indicação de materiais e responsabilizar as empresas que adotam a prática, de modo a fixar um preço máximo de revenda; incentivar a coparticipação, ou seja, o paciente paga, além da mensalidade, um valor a cada consulta e/ou procedimento; sistematização e divulgação de indicadores de qualidade sobre a rede credenciada; limite do poder individual do médico, bem como a priorização do uso de protocolos clínicos; incentivar no protocolo médico a segunda opinião; e, quanto a judicialização, elaborar orientação aos magistrados junto ao CNJ.

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