PM e guarda universitária trabalharão em conjunto para aumentar segurança na USP
A Polícia Militar e a guarda universitária da Universidade de São Paulo trabalharão em conjunto para aumentar a segurança no campus da zona oeste de SP. As medidas foram adotadas após uma estudante de 17 anos ter sido estuprada próximo à praça do Relógio no mês passado.
Inspirado em um programa japonês, chamado koban, o projeto do novo policiamento comunitário prevê uma base física da PM. O novo modelo trabalha, principalmente, com a prevenção. Ou seja, não se pauta apenas por atendimento de ocorrências ou por rondas.
O governo de São Paulo já havia informado que um contingente de 80 a 120 agentes militares está sendo treinado para atuar no campus. A Polícia Militar quer levar o modelo para outras duas universidades do Estado: Unesp e Unicamp.
A ação, que conta com a presença de policiais na USP, não tem data de início e é chamada de USP Segura. A proposta ainda não foi apresentada a alunos e funcionários. A presença permanente da Polícia no campus da universidade sempre foi motivo de discussão entre as entidades estudantis. Segundo os alunos, a polícia pode reprimir atividades de cunho político e social, frequentes na USP.
Além da chegada dos agentes da PM, o sistema de monitoramento eletrônico contará com a instalação de 638 câmeras, no total, contra as atuais 59.
*Informações do jornal Folha de S. Paulo
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