PM impede MPL de chegar à casa de Doria e manifestantes depredam agências

  • Por Jovem Pan
  • 12/01/2017 21h43
SP - PROTESTO/SÃO PAULO/TARIFA - GERAL - Manifestantes descem a Avenida Rebouças, região oeste de São Paulo, durante um ato contra o aumento das passagens do transporte público da cidade, nesta quinta-feira. Os manifestantes devem seguir até a casa do prefeito João Doria (PSDB). O protesto foi convocado pelo Movimento Passe Livre (MPL) através das redes sociais. 12/01/2017 - Foto: CRIS FAGA/FOX PRESS PHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO CRIS FAGA/FOX PRESS PHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO Manifestantes descem a Avenida Rebouças

Cerca de mil manifestantes do Movimento Passe Livre (MPL) realizaram na noite desta quinta-feira (12) o primeiro protesto em São Paulo contra o aumento da tarifa do transporte público. O grupo pretendia seguir até a casa do prefeito João Doria (PSDB), nos Jardins, mas foi impedido pela Polícia Militar (PM) com reforço da Tropa de Choque.

Após o bloqueio policial a quatro quarteirões da casa de Doria, durante a dispersão do ato, manifestantes depredaram ao menos quatro agências bancárias, destruíram latas de lixo na Rua Augusta e picharam vitrines de lojas com palavras contra o prefeito. De acordo com o tenente coronel Francisco Cangerano, comandante da operação, o bloqueio foi feito por questão de “segurança”.

O protesto terminou sem confrontos, mas agentes da PM seguiam circulando em motos e viaturas pela região da Bela Vista. Esse foi o primeiro protesto de rua na gestão Doria à frente da Prefeitura de São Paulo.

Os manifestantes se concentraram a partir das 17h na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, e seguiram pela Avenida Rebouças até a casa de Doria, que fica na Rua Itália, nos Jardins. Por volta das 18h, o ato fechou a Paulista no sentido Consolação e gerou grande congestionamento de carros.

(Agência bancária na Av. Rebouças é depredada; foto: MARCELO GONCALVES/ESTADÃO CONTEÚDO)

O grupo queria entregar ao prefeito um “prêmio de inovação na forma de aumentar a tarifa”, em referência ao congelamento da tarifa base e aumento no preço da integração.

Bloqueio

Uma decisão da Justiça de São Paulo nesta semana suspendeu o reajuste das tarifas de metrô, trem e da integração com os ônibus da capital.

A restrição vale também para todas as linhas de ônibus intermunicipais do Estado, administradas pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), que transporta cerca de 1,8 milhão de passageiros por dia.

Ouça a matéria com informações do repórter JP Felipe Palma AQUI.

Manifestação contra reajuste tarifário em SP acaba em vandalismo

Com informações complementares de Estadão Conteúdo

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