PMs presos por morte de 5 jovens no Rio ganham habeas corpus

  • Por Estadão Conteúdo
  • 21/06/2016 21h14
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Rio de Janeiro - Polícias Civil e Militar apresentam presos da operação "Paz Armada", que tentou cumprir 58 mandados de prisão na favela da Rocinha. Desde setembro de 2012 a comunidade tem uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Fernando Frazão/Agência Brasil Polícia Militar do Rio de Janeiro - 2013

Três policiais militares do Rio de Janeiro presos preventivamente por matar cinco jovens que estavam dentro de um carro em Costa Barros, na zona norte, em 28 de novembro, serão libertados por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que concedeu habeas corpus aos três em 14 de junho. Até a noite desta terça-feira, 21, a ordem de soltura ainda não havia sido cumprida.

Antonio Carlos Gonçalves Filho, Thiago Resende Viana Barbosa e Marcio Darcy Alves dos Santos estão presos em flagrante desde o episódio, acusados de homicídios dolosos e fraude processual. A decisão de libertá-los foi do ministro Nefi Cordeiro, relator do processo.

O policial militar Fabio Pizza Oliveira da Silva, preso por fraude processual, já havia sido beneficiado por um habeas corpus concedido pelo STJ em abril.

Os quatro PMs atiraram contra o carro no qual os cinco jovens voltavam de um passeio ao Parque Madureira, na zona norte. Foram disparados 111 tiros, sendo 80 de fuzil. Pelo menos 30 atingiram Wilton Esteves Domingos Júnior, de 20 anos, Wesley Castro Rodrigues, de 25, Cleiton Corrêa de Souza, de 18, Carlos Eduardo da Silva de Souza e Roberto de Souza Penha, ambos de 16.

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