Poder público ainda enfrenta dificuldades para aplicação correta de verbas na educação
Poder público ainda enfrenta obstáculos para a aplicação correta de verbas e de índices de pesquisas na educação. O gasto total corresponde a 6,6% do Produto Interno Bruto em 2013, o dado mais recente.
Esse indicador supera a média de 5,6% que gastam os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
A diretora global de educação do Banco Mundial, Cláudia Costin, deu um exemplo de como esse recurso às vezes é mal empregado: “quando a gente compra a tecnologia sem associar a um currículo, ao uso para a aprendizafgem do aluno, nós estamos gastando mal”.
Há também problemas em como fazer os dados estatísticos da educação terem algum significado para professores e diretores.
O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas, Francisco Soares, afirmou a Tiago Muniz que pelo menos o Brasil já saiu do zero nesse sentido. “Nós ainda não encontramos nem a maneira correta de colocar esses dados à disposição dos professores e nem do outro lado, de incluir isso na formação pedagógica. Mas muita coisa tem sido feita. Nós já saímos do zero”.
Em 2015, R$ 9 bilhões foram cortados da educação cujo montante era de R$ 48 bilhões. O orçamento enviado ao Congresso para 2016 prevê novos cortes, mas que podem ser modificados.
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