Polícia admite que errou ao acompanhar de longe protesto do Passe Livre em SP
Após vandalismo de quinta-feira, polícia de São Paulo admitiu que errou ao acompanhar de longe o protesto do movimento Passe Livre. Antes dos protestos, a Polícia Militar fez um acordo com o grupo para ficar à distância durante a manifestação.
No entanto, mascarados se infiltraram e promoveram destruição de bancos e de uma concessionária em Pinheiros, na zona Oeste. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, admitiu rever a estratégia da polícia e condenou a violência.
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Apesar das declarações do governador, a concessionária recém reformada não tinha instalado ainda câmeras de circuito interno. O secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, reconheceu a Thiago Uberreich que a polícia não poderia ter feito acordo com o Passe Livre.
Para o secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, os integrantes do Passe Livre têm responsabilidade pelos atos de violência. O ouvidor das polícias do Estado de São Paulo, Júlio César Fernandes Neves, afirmou que o acordo não passou pelo comando geral da PM.
A ação dos vândalos surpreendeu também os proprietários da concessionária, que não reforçaram a segurança do local e deixaram os carros expostos. O funcionário do local, José Carlos Siqueira, contou ao repórter Victor La Regina que o estabelecimento se previne quando há protestos na região.
A polícia requisitou imagens dos meios de comunicação e a colaboração de testemunhas para identificar os vândalos. Além da concessionária, que teve prejuízo de R$ 3 milhões, outros dois estabelecimentos do tipo e cinco bancos foram atacados durante o ato.
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