Polícia confirma morte de embaixador grego e pede prisão de esposa brasileira
A Polícia Civil do Rio de Janeiro vê fortes indícios de crime passional na morte do embaixador grego no Brasil, Kyriakos Amiridis, que estava desaparecido desde segunda (26). A morte foi confirmada pela polícia à repórter Bette Lucchese, da TV Globo.
Foram pedidas as prisões de Françoise Amiridis, brasileira e viúva de Kyriakos, e do policial militar Sérgio Gomes Filho, que prestou depoimento durante a madrugada e manhã desta sexta (30). Além deles, outras duas pessoas que estariam envolvidas no assassinato têm a prisão pedida. Sérgio seria amante de Françoise, segundo o site do jornal carioca O Dia.
O desaparecimento de Kyriakos foi comunicado pela própria Françoise na quarta (28) dois dias depois de o grego ser visto saindo de casa em um carro alugado sem dizer para onde ia. O veículo foi encontrado no no Arco Metropolitano, em Nova Iguaçu, completamente incendiado na tarde de quinta (29) com um corpo carbonizado que passa por perícia.
Sérgio Gomes teria confessado a participação no crime após lhe ser apresentada gravação que mostra ele entrando na casa onde Kyriakos e Françoisse passavam férias em Nova Iguaçu, região metropolitana do Rio, na noite do desaparecimento.
De acordo com a revista Veja, a polícia suspeita que o casal teve uma briga doméstica na noite do dia (22) na qual Françoise teria sido agredida. A partir dali, a esposa brasileira teria passado a tramar o assassinato junto a seu amante policial.
Kyriakos Amiridis já havia sido cônsul da Grécia no Rio de Janeiro entre 2001 e 2004. No início de 2016, ele foi nomeado embaixador do país europeu no Brasil e se mudou para Brasília, mas costumava passar as férias na capital carioca.
Os dois mantinham casa em Nova Iguaçu também para ficarem próximos à família de Françoise, que é carioca. Kyriakos Amiridis deixa uma filha de 10 anos que tinha com a brasileira.
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