Polícia confirma morte de embaixador grego e pede prisão de esposa brasileira

  • Por Jovem Pan
  • 30/12/2016 12h25
RJ - DESAPARECIMENTO EMBAIXADOR GRÉCIA/DHBF - GERAL - Françoise Amiridis, mulher do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis, chega à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), em Belford Roxo (RJ), na manhã desta sexta-feira (30). Amiridis, de 59 anos, está desaparecido desde a última segunda-feira (26), quando saiu de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, em um carro alugado. O veículo foi encontrado incendiado, no fim da tarde de quinta-feira (29), com um corpo em seu interior. O cadáver está sendo periciado. 30/12/2016 - Foto: JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO José Lucena/FuturaPress/Estadão Conteúdo Françoise Amiridis

A Polícia Civil do Rio de Janeiro vê fortes indícios de crime passional na morte do embaixador grego no Brasil, Kyriakos Amiridis, que estava desaparecido desde segunda (26). A morte foi confirmada pela polícia à repórter Bette Lucchese, da TV Globo.

Foram pedidas as prisões de Françoise Amiridis, brasileira e viúva de Kyriakos, e do policial militar Sérgio Gomes Filho, que prestou depoimento durante a madrugada e manhã desta sexta (30). Além deles, outras duas pessoas que estariam envolvidas no assassinato têm a prisão pedida. Sérgio seria amante de Françoise, segundo o site do jornal carioca O Dia.

O desaparecimento de Kyriakos foi comunicado pela própria Françoise na quarta (28) dois dias depois de o grego ser visto saindo de casa em um carro alugado sem dizer para onde ia. O veículo foi encontrado no no Arco Metropolitano, em Nova Iguaçu, completamente incendiado na tarde de quinta (29) com um corpo carbonizado que passa por perícia.

Sérgio Gomes teria confessado a participação no crime após lhe ser apresentada gravação que mostra ele entrando na casa onde Kyriakos e Françoisse passavam férias em Nova Iguaçu, região metropolitana do Rio, na noite do desaparecimento.

De acordo com a revista Veja, a polícia suspeita que o casal teve uma briga doméstica na noite do dia (22) na qual Françoise teria sido agredida. A partir dali, a esposa brasileira teria passado a tramar o assassinato junto a seu amante policial.

Kyriakos Amiridis já havia sido cônsul da Grécia no Rio de Janeiro entre 2001 e 2004. No início de 2016, ele foi nomeado embaixador do país europeu no Brasil e se mudou para Brasília, mas costumava passar as férias na capital carioca.

Os dois mantinham casa em Nova Iguaçu também para ficarem próximos à família de Françoise, que é carioca. Kyriakos Amiridis deixa uma filha de 10 anos que tinha com a brasileira.

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